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bancos

A forma bancosé [masculino plural de bancobanco].

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bancobanco
( ban·co

ban·co

)
Imagem

Assento estreito e comprido.


nome masculino

1. Assento estreito e comprido.Imagem

2. Assento individual, sem encosto e sem braços.Imagem

3. Assento dos remadores.

4. Pranchão elevado em que trabalham os carpinteiros, marceneiros, etc.

5. Balcão de comércio.

6. Cepo de ferrador.

7. Sala de hospital, onde se recebem os consulentes externos.

8. Porção de mar em que a água tem pouca altura. = BAIXIO

9. Grande massa de gelo flutuante (nos mares glaciais). = BANQUISA

10. Camada de pedra, numa pedreira.

11. [Geologia] [Geologia] Alta e extensa aglomeração de conchas fósseis, detritos de rochas, etc.

12. Grande cardume de peixe.

13. [Comércio] [Comércio] Estabelecimento para transacções pecuniárias.

14. Lugar onde se guarda ou deposita alguma coisa para ser usada por outrem (ex.: banco alimentar; banco de leite materno).

15. [Medicina] [Medicina] Conjunto de instalações onde se armazena e conserva material orgânico e eventuais derivados, para utilização futura (ex.: banco de esperma; banco de órgãos; banco de ossos; banco de sangue).

16. Conjunto organizado e categorizado de dados, de imagens (ex.: banco de dados; banco de fotografias).

17. [Heráldica] [Heráldica] Assento que serve de distintivo às armas de infante ou de príncipe.


banco de dados

Conjunto de dados organizados e relacionados, capaz de ser processado por um sistema informático. = BASE DE DADOS

banco dos réus

Assento ou lugar destinado a quem está a ser julgado num tribunal.

Situação de alguém que está a ser alvo de julgamento ou de acusação.

banco sueco

Banco comprido e baixo, com cerca de 30 centímetros de altura, com uma tábua comprida na parte superior e uma trave estreita na parte inferior, que, além de servir de assento, é usado em exercícios de ginástica e de equilíbrio, na posição normal ou em posição invertida.Imagem

etimologiaOrigem etimológica:germânico banki.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:banca, bancada, bancaria.
Ver também resposta à dúvida: banco: polissemia ou homonímia?.
bancosbancos

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Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Tenho, há algum tempo, uma "discussão" com uma amiga relativamente à palavra "espilro". Eu digo que esta palavra existe há muito, muito tempo, ao passo que a minha amiga diz que só passou a existir segundo o novo acordo ortográfico. Podem ajudar a esclarecer-nos?
Não encontrámos uma datação para a palavra espilro, mas esta palavra (e o verbo de que deriva regressivamente, espilrar), provém de uma epêntese em espirro (espirro > espilro) e não terá com certeza surgido como consequência do novo Acordo Ortográfico. Rebelo Gonçalves, no seu Vocabulário da Língua Portuguesa (Coimbra: Coimbra Editora, 1966) regista espilrar e espilro, afirmando que se trata de um registo popular. Idêntica informação é fornecida pelo Dicionário Priberam da Língua Portuguesa.