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almofada-o

A forma almofada-opode ser [feminino singular de almofadaalmofada], [segunda pessoa singular do imperativo de almofadaralmofadar] ou [terceira pessoa singular do presente do indicativo de almofadaralmofadar].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
almofadaalmofada
( al·mo·fa·da

al·mo·fa·da

)
Imagem

Adorno, geralmente rectangular, que sobressai na madeira das portas, de armários, na pedra das lápides, etc.


nome feminino

1. Espécie de saco estofado para assento, para recosto da cabeça ou para fins decorativos (ex.: almofada de penas).

2. Objecto idêntico para segurar a costura que se faz à mão.

3. Adorno, geralmente rectangular, que sobressai na madeira das portas, de armários, na pedra das lápides, etc.Imagem = PAINEL

4. [Encadernação] [Encadernação] Nervo exageradamente largo numa encadernação.

5. [Zoologia] [Zoologia] Massa saliente de tecido cutâneo, macio e esponjoso, na extremidade inferior das patas de alguns animais.Imagem

6. [Marinha] [Marinha] Chapuz pelo qual deslizam os cabos.


almofada de dourador

Pequena almofada onde se estende e retalha a folha de ouro, para poder ser trabalhada na ornamentação de encadernações. (É de pequeno formato e revestida de couro.) = COXIM DE DOURADOR

almofada financeira

Dinheiro para cobrir eventuais despesas que não estavam previstas.

etimologiaOrigem etimológica:árabe al-mukhaddâ, coxim, travesseiro.
almofadaralmofadar
( al·mo·fa·dar

al·mo·fa·dar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Guarnecer de almofadas; enchumaçar.

2. O mesmo que estofar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "almofada-o" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



A expressão "até ao arrebatamento" está correta?
Antes de mais, convém clarificar, ainda que resumidamente, o uso de até.

Como preposição, a palavra até é usada para indicar um limite temporal (ex.: Eu vou embora, até amanhã; Esperem pela resposta até meados de Janeiro; Dormi até tu chegares), um limite espacial (ex.: Viajou de comboio até Paris) ou um limite quantitativo (ex.: O desconto é válido em todos os enlatados até 800 g).

Segundo a Nova Gramática do Português Contemporâneo de Celso Cunha e Lindley Cintra (14.ª ed., Lisboa, Edições João Sá da Costa, 1998, p. 561), em Portugal usa-se geralmente a preposição até acompanhada da contracção da preposição a com o artigo definido o/a(s) (ex: Fui até ao parque; Fomos até à igreja) enquanto no Brasil se usa maioritariamente a preposição até sem a contracção (ex.: Fui até o parque; Fomos até a igreja). Em termos de correcção, como refere o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), é indiferente no Brasil associar a preposição até a outra preposição ou não. Por outras palavras, é tão correcto escrever fomos até à igreja como fomos até a igreja, sendo a última a forma mais usual no Brasil.

Como advérbio, a palavra até é usada para indicar inclusão ou ênfase, sendo sinónima de inclusivamente, também ou mesmo (ex.: Todos ajudaram na arrumação da cozinha, até o avô; O empresário fez várias alterações e admite até a contratação de mais funcionários). Dependendo da regência do verbo em causa, o advérbio até pode surgir associado a uma contracção (ex.: Eles foram a todo o lado: à Europa, à Ásia, até à Austrália!).

Considerando os usos acima descritos, a expressão até ao arrebatamento está correcta, tanto em Portugal como no Brasil, se a palavra até for usada como preposição (ex.: Foi uma festa intensa até ao arrebatamento final). Se, no entanto, a palavra até for usada como advérbio, a expressão até ao arrebatamento está incorrecta, como indica o asterisco (ex.: *Todas as emoções foram banidas, até ao arrebatamento religioso).




A palavra seje existe? Tenho um colega que diz que esta palavra pode ser usada na nossa língua.
Eu disse para ele que esta palavra não existe. Estou certo ou errado?
A palavra seje não existe. Ela é erradamente utilizada em vez de seja, a forma correcta do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) do verbo ser. Frases como “Seje bem-vindo!”, “Seje feita a sua vontade.” ou “Por favor, seje sincero.” são cada vez mais frequentes, apesar de erradas (o correcto é: “Seja bem-vindo!”, “Seja feita a sua vontade.” e “Por favor, seja sincero.”). A ocorrência regular de seje pode dever-se a influências de falares mais regionais ou populares, ou até mesmo a alguma desatenção por parte do falante, mas não deixa de ser um erro.