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afegã

A forma afegãpode ser [feminino singular de afegãoafegão], [adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros] ou [nome de dois géneros].

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afegãafegã
( a·fe·gã

a·fe·gã

)


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

1. Relativo ao Afeganistão, país asiático.


nome de dois géneros

2. Natural, habitante ou cidadão do Afeganistão.

sinonimo ou antonimoSinónimoSinônimo geral: AFEGANE, AFEGÃO

etimologiaOrigem etimológica: persa afgany.
vistoPlural: afegãs.
iconPlural: afegãs.
afegãoafegão
( a·fe·gão

a·fe·gão

)


adjectivoadjetivo

1. Relativo ao Afeganistão, país asiático. = AFEGÃ, AFEGANE


nome masculino

2. Natural, habitante ou cidadão do Afeganistão. = AFEGÃ, AFEGANE

3. [Linguística] [Lingüística] [Linguística] Língua indo-iraniana falada no Afeganistão. = PASTÓ

etimologiaOrigem etimológica: persa afgany.
vistoFeminino: afegã. Plural: afegãos.
iconFeminino: afegã. Plural: afegãos.
afegãafegã

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Dúvidas linguísticas



Pontapé: esta palavra é composta por justaposição ou por aglutinação?
A palavra pontapé é composta por justaposição.

De facto, é possível identificar neste vocábulo as palavras distintas que lhe deram origem – os substantivos ponta e – sem que nenhuma delas tenha sido afectada na sua integridade fonológica (em alguns casos pode haver uma adequação ortográfica para manter a integridade fonética das palavras simples, como em girassol, composto de gira + s + sol. Se não houvesse essa adequação, a palavra seria escrita com um s intervocálico (girasol) a que corresponderia o som /z/ e as duas palavras simples perderiam a sua integridade fonética e tratar-se-ia de um composto aglutinado). Daí a denominação de composto por justaposição, uma vez que as palavras apenas se encontram colocadas lado a lado, com ou sem hífen (ex.: guarda-chuva, passatempo, pontapé).

O mesmo não se passa com os compostos por aglutinação, como pernalta (de perna + alta), por exemplo, cujos elementos se unem de tal modo que um deles sofre alterações na sua estrutura fonética. No caso, o acento tónico de perna subordina-se ao de alta, com consequências, no português europeu, na qualidade vocálica do e, cuja pronúncia /é/ deixa de ser possível para passar à vogal central fechada (idêntica à pronúncia do e em se). Note-se ainda que as palavras compostas por aglutinação nunca se escrevem com hífen.

Sobre este assunto, poderá ainda consultar o cap. 24 da Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira MATEUS, Ana Maria BRITO, Inês DUARTE, Isabel Hub FARIA et al. (5.ª ed., Editorial Caminho, Lisboa, 2003), especialmente as pp. 979-980.




Por que NATO e não OTAN?
Não há nenhum motivo linguístico para preferir a sigla NATO (nome oficial da organização e sigla de North Atlantic Treaty Organization) à sigla OTAN (de Organização do Tratado do Atlântico Norte). A designação OTAN não é geralmente utilizada nos meios de comunicação social, razão pela qual a forma NATO se deve ter tornado a mais vulgarizada. O facto de ser um acrónimo fácil de pronunciar também poderá ter ajudado a que NATO seja a forma mais divulgada.

Por essa mesma razão, o acrónimo ONU (Organização das Nações Unidas) foi preferido em relação ao acrónimo inglês UN (sigla oficial da organização United Nations), uma vez que esta sigla não permite a sua pronúncia como uma palavra de formação regular no português.