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Versos

A forma Versosé [masculino plural de versoverso].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
versoverso
|é| |é|
( ver·so

ver·so

)
Imagem

Face posterior de qualquer objecto.


nome masculino

1. [Literatura] [Literatura] Reunião de palavras ritmadas segundo a quantidade das sílabas, como em latim e grego (versos métricos), segundo a sua acentuação, como em inglês e alemão (versos rítmicos), ou segundo o seu número, como em português (versos silábicos).

2. [Literatura] [Literatura] Linha de um poema.

3. Qualquer composição metrificada. = ESTROFE, ESTÂNCIA

4. Conjunto de composições poéticas. = POEMAS, POESIAS

5. Arte de versificação ou de metrificação. = POESIAPROSA

6. Segunda página ou página posterior de uma folha. = COSTAS, REVERSOANVERSO, FRENTE

7. Face posterior de qualquer objecto.Imagem = TRASEIRA, COSTASFRENTE


verso branco

[Literatura] [Literatura]  Aquele que não rima com outro. = VERSO LIVRE, VERSO SOLTO

verso errado

[Literatura] [Literatura]  O mesmo que verso de pé quebrado.

verso heróico

[Literatura] [Literatura]  O de dez sílabas.

verso livre

[Literatura] [Literatura]  Verso branco ou verso que não segue as regras ou medidas tradicionais.

verso solto

[Literatura] [Literatura]  O mesmo que verso branco.

verso de pé quebrado

[Literatura] [Literatura]  O que peca contra as regras usuais de métrica ou de ritmo.

etimologiaOrigem etimológica:latim versus, -us, sulco, linha, fila ou do latim versus, -a, -um, voltado, virado, lavrado, destruído, transformado.

Colectivo:Coletivo:Coletivo:estrofe, versalhada, versaria.
VersosVersos

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Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.