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Seringa

A forma Seringapode ser [segunda pessoa singular do imperativo de seringarseringar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de seringarseringar], [nome de dois géneros] ou [nome feminino].

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seringaseringa
( se·rin·ga

se·rin·ga

)
Imagem

Tubo, geralmente de plástico ou vidro, com um bico numa extremidade, onde se pode inserir uma agulha, e com um êmbolo na outra extremidade, usado para injecções ou para retirar líquidos do organismo.


nome feminino

1. Tubo, geralmente de plástico ou vidro, com um bico numa extremidade, onde se pode inserir uma agulha, e com um êmbolo na outra extremidade, usado para injecções ou para retirar líquidos do organismo.Imagem

2. Utensílio para dispensar substâncias líquidas ou pastosas (ex.: seringa de pasteleiro).Imagem

3. Recipiente, geralmente de material elástico, que se pode encher de líquido sugado a partir da posição de esvaziamento para depois ser esguichado por pressão, usado em clisteres e outras lavagens.

4. Objecto usado para esguichar água, geralmente em brincadeiras carnavalescas. = BISNAGA

5. [Botânica] [Botânica] Árvore euforbiácea que produz borracha.Imagem = ÁRVORE-DA-BORRACHA, CAUCHU, PAU-SERINGA, SERINGUEIRA

7. [Brasil: Amazónia] [Brasil: Amazônia] Látex extraído dessa planta. = BORRACHA, CAUCHU, GOMA-ELÁSTICA


nome de dois géneros

8. [Informal, Depreciativo] [Informal, Depreciativo] Pessoa importuna ou esquisita.

etimologiaOrigem etimológica:latim tardio syrinx, -ingis, cana, junco, do grego súrigks, -iggos, flauta pastoril, assobio.

seringarseringar
( se·rin·gar

se·rin·gar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Injectar o líquido contido numa seringa em.

2. Molhar com o líquido da seringa.

3. [Informal, Figurado] [Informal, Figurado] Causar transtorno ou enfado a. = ENFADAR, IMPORTUNAR, MAÇAR

etimologiaOrigem etimológica:seringa + -ar.

SeringaSeringa

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Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Tenho um dicionário de Língua Portuguesa e ao observar a divisão silábica me surgiu uma dúvida. Há palavras que são separadas pelo ponto e a outras palavras que foram separadas por dois pontos. O que esses dois pontos significam?
es.co.la
es.cri.tó.ri:o
Os dois pontos são usados por alguns dicionários para indicar, na divisão silábica para translineação, que um encontro de vogais (ex.: io em escritório) pode ser pronunciado como hiato (correspondendo a duas sílabas) ou como ditongo (correspondendo a uma sílaba).

No português do Brasil, por indicação do Formulário Ortográfico de 1943 (grupo XV, 7ª), não deveria haver translineação em qualquer tipo de ditongo, crescente (ex.: ia, io, ui) e decrescente (ex.: ai, au, oi), mas com a entrada em vigor do Acordo Ortográfico de 1990 (Base XX), esta indicação deixou de ser válida, permitindo a divisão de vogais consecutivas que não façam parte de ditongos decrescentes:
"4.º As vogais consecutivas que não pertencem a ditongos decrescentes (as que pertencem a ditongos deste tipo nunca se separam: ai- roso, cadei- ra, insti- tui, ora- ção, sacris- tães, traves- sões) podem, se a primeira delas não é u precedido de g ou q, e mesmo que sejam iguais, separar-se na escrita: ala- úde, áre- as, ca- apeba, co- or- denar, do-er, flu- idez, perdo- as, vo-os. O mesmo se aplica aos casos de contiguidade de ditongos, iguais ou diferentes, ou de ditongos e vogais: cai- ais, cai- eis, ensai- os, flu- iu."