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SEU

A forma SEUpode ser[determinante e pronome possessivo] ou [nome masculino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
seu1seu1


determinante e pronome possessivo

1. Possessivo da 3.ª pessoa, também empregado em vez de vosso.

2. Dele; dela; deles; delas.

3. De vós (ex.: como está seu pai?).

4. De si próprio (ex.: ela protege-o com dinheiro seu).

5. Adoptado, usado, seguido (ex.: tem as suas máximas).

6. Que lhe pertence; relativo a cada um em particular (ex.: pôs os livros nos seus lugares da estante).

7. Estimado, preferido.

8. Proveniente de si (ex.: isso não parece seu; essa não parece sua).

9. Expletivamente (ex.: o negócio tem as suas dificuldades).


nome masculino

10. O que pertence a alguém: (ex.: dar o seu a seu dono).

11. Posse, fortuna (ex.: não ter nada de seu).


os seus

Conjunto dos familiares da pessoa ou pessoas a quem se fala ou escreve, no tratamento por você ou vocês (ex.: bom ano para si e para todos os seus).ALHEIOS

Conjunto dos familiares da pessoa ou pessoas de quem se fala ou escreve (ex.: ele foi para casa dar atenção aos seus).ALHEIOS

Conjunto dos amigos ou aliados da pessoa ou pessoas a quem se fala ou escreve, no tratamento por você ou vocês ou o grupo em que esta se integra (ex.: eu sou dos seus, pode confiar).

Conjunto dos amigos ou aliados da pessoa ou pessoas de quem se fala ou escreve ou o grupo em que esta se integra (ex.: ela pensa que ele é dos seus, mas está enganada; no meio da peleja, mal reconhecia os seus).

vistoFeminino: sua.
etimologiaOrigem etimológica:latim suus, -a, -um.
iconFeminino: sua.
seu2seu2


nome masculino

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Usa-se antes de antropónimo masculino, em tratamento respeitoso (ex.: tudo bem, seu Jorge?). = SENHOR

vistoFeminino: sá, siá, sinha, sinhá, sinhara.
etimologiaOrigem etimológica:redução de senhor.
iconFeminino: sá, siá, sinha, sinhá, sinhara.


Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber como se emprega ...asse ou ...-se.
A questão que nos coloca parece dizer respeito à diferença entre 1) as formas da primeira e terceira pessoas do singular do pretérito imperfeito do conjuntivo (ou subjuntivo, no Brasil) de verbos de tema em -a- (ex.: lavar - Se eu lavasse o casaco com água, ele estragava-se) e em -e- (ex.: comer - Esperava que ele comesse a sopa toda; Não queria que ele vendesse a casa) e 2) as formas da terceira pessoa do singular do presente do indicativo dos mesmos verbos, seguidas do pronome pessoal átono se (ex.: Ele lava-se todos os dias; Come-se bem neste restaurante; Vende-se este carro).

Os exemplos acima indicados (lavasse/lava-se; comesse/come-se e vendesse/vende-se) são formas parónimas, isto é, escrevem-se e pronunciam-se de forma semelhante (mas não igual), tendo, porém, significados diferentes.

Uma estratégia importante para empregar correctamente estas formas diferentes é analisar o contexto em que estão inseridas. Vejamos então os contextos do conjuntivo de 1) e do pronome pessoal de 2):

1) O pretérito imperfeito do conjuntivo é um tempo verbal usado para expor um desejo/pedido num tempo passado ou atemporal (ex.: Esperava que ele comesse a sopa toda; Não queria que ele vendesse a casa) ou uma possibilidade/hipótese no passado ou num momento atemporal (ex.: Se eu gostasse de viajar, já a tinha visitado; Pediu-lhe para não conduzir, caso bebesse). Trata-se sempre, nestes casos, de uma palavra só, pois corresponde apenas a uma forma verbal.
Do ponto de vista da pronúncia, estas formas verbais têm sempre o acento tónico da palavra na penúltima sílaba (ex.: bebesse, comesse, gostasse, vendesse).

2) As formas da terceira pessoa do singular do presente do indicativo seguidas do pronome pessoal átono se podem corresponder a 3 tipos de estruturas diferentes. Trata-se sempre, em qualquer destes três casos, de duas palavras, um verbo no presente do indicativo e um pronome pessoal.
Do ponto de vista da pronúncia, e também nestes três casos, estas formas verbais têm sempre o acento tónico da palavra na penúltima sílaba (ex.: bebe, come, gosta, vende), mas como há um pronome pessoal átono a seguir, é como se a construção verbo+pronome fosse uma palavra só, acentuada sempre na antepenúltima sílaba (ex.: bebe-se, come-se, gosta-se, vende-se).

As três estruturas pronominais diferentes são as seguintes:
2.1) Forma da terceira pessoa do indicativo seguida de um pronome pessoal átono reflexo se. Neste caso, o sujeito faz uma acção sobre si próprio (ex.: Ele lava-se todos os dias.).
Para nunca confundir esta construção com formas do pretérito imperfeito do conjuntivo, poderá, no mesmo contexto e com o mesmo sentido, substituir o sujeito, a forma verbal e o pronome se por outra pessoa gramatical (ex. Ele lava-se --> Tu lavas-te, logo trata-se de verbo+pronome pessoal reflexo).

2.2) Forma da terceira pessoa do indicativo seguida de um pronome pessoal átono que desempenha a função de sujeito indefinido ou indeterminado, com um valor próximo de a gente ou alguém (ex.: Come-se bem neste restaurante).
Para nunca confundir esta construção com formas do pretérito imperfeito do conjuntivo, poderá, no mesmo contexto e com o mesmo sentido, substituir o pronome se por outro sujeito como a gente ou alguém (ex.: Come-se bem neste restaurante --> A gente come bem neste restaurante, logo trata-se de verbo+pronome pessoal sujeito indefinido).

2.3) Forma da terceira pessoa do indicativo seguida de um pronome pessoal átono apassivante se, com um valor próximo de uma frase passiva (ex.: Vende-se este carro).
Para nunca confundir esta construção com formas do pretérito imperfeito do conjuntivo, poderá, no mesmo contexto e com o mesmo sentido, substituir o pronome se por uma construção passiva (ex.: Vende-se este carro --> Este carro é vendido, logo trata-se de verbo+pronome pessoal apassivante).




Qual o plural para a expressão alerta ou em alerta? As orações Eles permanecem alertas e Eles permanecem em alerta estão corretas?
Nenhuma das expressões referidas pode ser considerada incorrecta.

A palavra alerta pode ser usada como advérbio, como adjectivo, como substantivo ou como interjeição.

Como advérbio mantém-se sempre invariável (ex.: ela permanece alerta; eles permanecem alerta).

Como adjectivo é uniforme, flexiona em número e concorda com o nome que qualifica (ex.: as pessoas permanecem alertas; a presa alerta conseguiu escapar do leão).

Como interjeição, pode ser usada, de forma invariável, para avisar ou solicitar atenção ou cuidado (ex.: alerta, camaradas!).

A palavra alerta pode ainda ser usada como substantivo masculino, admitindo apenas flexão em número (ex.: o guarda deu o alerta quando um dos prisioneiros se pôs em fuga; não prestaram atenção aos alertas dados pelo guarda).

A locução adverbial em alerta está correcta (neste caso, alerta assume a classificação de substantivo) e também se mantém invariável em qualquer dos contextos usados (ex.: ele permanece em alerta; eles permanecem em alerta).