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Realidades

A forma Realidadesé [feminino plural de realidaderealidade].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
realidaderealidade
( re·a·li·da·de

re·a·li·da·de

)


nome feminino

1. Qualidade do que é real.

2. Existência de facto.

3. O que existe realmente; coisa real.

4. Conjunto de todas as coisas reais. = REALFANTASIA, FICÇÃO, IRREALIDADE


em realidade

O mesmo que na realidade.

na realidade

Usa-se para enfatizar ou confirmar o que é dito. = COM EFEITO, DE FACTO, EFECTIVAMENTE, NA VERDADE, REALMENTE

ocultar a realidade

Enganar; esconder o jogo.

realidade aumentada

Tecnologia que combina visualizações de elementos do real com elementos virtuais, permitindo interacção dos dois tipos de elementos em tempo real.

realidade virtual

Ambiente de simulação ou recriação do real que resulta da utilização de tecnologia informática interactiva.

etimologiaOrigem etimológica:real + -idade.

Auxiliares de tradução

Traduzir "Realidades" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Numa frase: o fulano leva-nos o dinheiro todo. Eu quero abreviar: o fulano leva-no-lo todo. Será correcto?
Como poderá constatar na Gramática do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na secção Pronomes, o pronome clítico de complemento directo de terceira pessoa masculino é o, sendo que, quando é antecedido de uma forma verbal ou de outro clítico terminado em s, se lhe acrescenta um l (ex.: leva-nos o dinheiro = leva-no-lo; comprou-vos o terreno = comprou-vo-lo; chamámos o professor = chamámo-lo). A mesma regra se aplica, obviamente, em caso de flexão do pronome clítico em questão (ex.: leva-nos as malas = leva-no-las; comprou-vos a casa = comprou-vo-la; chamámos os professores = chamámo-los).



Qual destas frases está correcta: «Ele assegurou-me que viria» ou «Ele assegurou-me de que viria»? Li que o verbo "assegurar" é regido pela preposição "de" quando é conjugado pronominalmente; no entanto, só me soa bem dessa forma quando ele é conjugado reflexivamente, como em "Eles asseguraram-se de que não eram seguidos". Afinal, como é que é? Obrigada.
Os dicionários que registam as regências verbais, como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa ou o Dicionário sintáctico de verbos portugueses, estipulam que o verbo assegurar é regido pela preposição de apenas quando usado como pronominal (ex.: quando saiu de casa assegurou-se de que as janelas estavam fechadas). Para além do uso pronominal, o verbo assegurar pode ainda ser transitivo directo ou bitransitivo, isto é, seleccionar complementos não regidos por preposição (ex.: os testes assegurariam que o programa iria funcionar sem problemas; o filho assegurou-lhe que iria estudar muito).

Este uso preposicionado do verbo assegurar na acepção pronominal nem sempre é respeitado, havendo uma tendência generalizada para a omissão da preposição (ex.: quando saiu de casa assegurou-se que as janelas estavam fechadas). O fenómeno de elisão da preposição de como iniciadora de complementos com frases finitas não se cinge ao verbo assegurar, acontecendo também com outros verbos, como por exemplo aperceber (ex.: não se apercebeu [de] que estava a chover antes de sair de casa) ou esquecer (ex.: esquecera-se [de] que havia greve dos transportes públicos).