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vacines

preventivo | adj.

Que tem por fim acautelar ou impedir (ex.: vacinação preventiva)....


Que se localiza sob a pele ou sob a cútis (ex.: depósitos subcutâneos de gordura)....


Cuja linfa serve para a vacinação (vitela)....


anticâncer | adj. 2 g. 2 núm.

Que combate o cancro (ex.: vacina anticâncer)....


antivacina | adj. 2 g. 2 núm.

Que se opõe à vacinação....


antivacinação | adj. 2 g. 2 núm.

Que se opõe à vacinação (ex.: movimento antivacinação)....


anticovid | adj. 2 g. 2 núm.

Que se destina a combater ou proteger contra a COVID-19 (ex.: máscara anticovid; vacinas anticovid)....


Administração de várias vacinas ao mesmo tempo (ex.: campanha de multivacinação)....


Conjunto de vacinas administrado nos primeiros tempos de vida, que deverá ter posteriormente um ou mais reforços....


T.A.B. | n. f.

Sigla da vacina contra a tifóide e as paratifóides A e B....


tétano | n. m.

Doença infecciosa grave, caracterizada por contracções dolorosas que se generalizam a todos os músculos do corpo. (O seu agente é um bacilo anaeróbio que se desenvolve em feridas e que age por uma toxina que atinge os centros nervosos; luta-se contra o tétano com uma vacina e com um soro.)...


vacinação | n. f.

Acto ou efeito de vacinar ou de se vacinar....


Conjunto de métodos terapêuticos baseados no emprego das vacinas curativas....


Acto ou efeito de ministrar (ex.: ministração de vacina; ministração do ensino básico)....


autovacina | n. f.

Vacina cujo soro é extraído da própria pessoa a vacinar....


cowpox | n. m. 2 núm.

Doença da vaca ou do cavalo que se pode transmitir ao homem e que lhe confere a imunidade contra a varíola....



Dúvidas linguísticas



Se entre vogais s vale z, o porquê de cozinha e certeza se escreverem com z e não s e o porquê de casa se escrever com s e não com z? Porquê, por exemplo, vaso, casinha, casita, vasito com s entre duas vogais e porquê, por exemplo, leãozinho, leãozito, cãozinho?
A ortografia do português, como a ortografia de qualquer língua, é um conjunto de regras convencionadas e artificiais que procuram reflectir o sistema fonológico e morfológico da língua, em muitos casos com invocação de motivos etimológicos, desconhecidos da maioria dos utilizadores da língua. Por este motivo, são normalmente os utilizadores da língua que mais lêem e escrevem quem melhor domina a ortografia, por desenvolverem uma memória e uma prática ortográfica.

A ortografia portuguesa só começou a ter alguma estabilidade a partir do final do séc. XIX, com o início das reformas ortográficas. A instabilidade anterior a esta altura poderá facilmente ser verificada em textos antigos, em dicionários etimológicos ou em dicionários com formas históricas, como o Dicionário Houaiss (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002). Poderá verificar, por exemplo, que a grafia de casa se encontra atestada como casa em 1221, como quasa, em 1278, como caza, em 1352 ou como cassa, no séc. XIV. Este é apenas um exemplo, mas é possível encontrar casos afins, até no séc. XX, de grafias que nos parecerão muito estranhas, atendendo à ortografia actual, fixada sobretudo a partir da década de 40 do séc. XX, com o Acordo Ortográfico de 1945, para o português europeu e com o Formulário Ortográfico de 1943, para o português do Brasil.

A juntar a estes factores, e também decorrente deles, há o facto de a relação entre os sinais gráficos (as letras) e os sons por eles representados não serem unívocos. Para uma letra (ex.: s) pode então haver várias pronúncias (ex.: [s] em sal, [z] em casa, [S] em cais, [Z] em mesmo) e para um som (ex.: [s]) pode haver várias grafias (ex. sal, massa, macio, coçar, trouxe). Apesar do que foi dito anteriormente, há ortografias que decorrem de processos regulares de derivação etimológica, em muitos casos a partir do latim. Desta forma, o facto de a letra -s- se pronunciar [z] em contextos intervocálicos não invalida que a letra -z- possa ocorrer nesses mesmos contextos, por motivos etimológicos, sobretudo ligados à transformação, na passagem do latim ao português, de consoantes oclusivas latinas (o -c- latino tinha valor de [k]) em consoantes sibilantes antes das letras -e- e -i- (ex.: gallicia > galiza; judiciu(m) > juízo; luce(m) > luz; minacia > ameaça). Este fenómeno, designado assibilação, é comum a várias línguas neolatinas (ex.: judiciu(m) > judicieux [francês], juicio [espanhol]; minacia > menace [francês], amenaza [espanhol]).

Os últimos exemplos apresentados na dúvida colocada são diminutivos e apresentam dois sufixos distintos apostos à palavra ou ao radical. Nos casos de cão > cãozinho e de leão > leãozinho, leãozito, são utilizados os sufixos -zinho ou -zito. Nos casos de casa > casinha, casita e de vaso > vasito, aos radicais de cada uma das palavras foram acrescentados os sufixos -inho ou -ito e o -s- que aparece nestas palavras pertence ao radical e não ao sufixo diminutivo. Sobre os sufixos diminutivos, consulte ainda a resposta diminutivos (I).





Está correcta a palavra bidãos como plural de bidão ou deveria ser bidões?
A palavra bidão forma o plural regular bidões e não *bidãos.

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