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transigirem

oportunismo | n. m.

Sistema de transigir com as circunstâncias, de agir conforme elas....


intransigente | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou pessoa que não transige....


transacção | n. f.

Acto ou efeito de transigir ou transaccionar....


capitular | v. tr. | v. intr.

Combinar, contratar, mediante condições....


ceder | v. tr. | v. intr.

Desistir (em favor de outrem)....


transigir | v. intr. | v. tr.

Fazer transacção com alguém a respeito de litígios....


comprazer | v. intr. | v. pron.

Agradar a alguém....


contemporizar | v. tr. e intr. | v. tr.

Acomodar-se às circunstâncias, aos usos do tempo....


temporizar | v. tr. e intr. | v. intr.

Demorar; retardar....


intransigível | adj. 2 g.

Que não pode ser objecto de transacção (ex.: valor intransigível)....


transigível | adj. 2 g.

Que pode ser objecto de transacção....


transigido | adj.

Que transigiu ou em que se transigiu....



Dúvidas linguísticas



Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.




Tenho uma dúvida em relação ao emprego ou não do hífen na palavra dessincronizar. A palavra escrita deste modo lê-se /de-ssin-cro-ni-zar/ e normalmente ouve-se pronunciar /des-sin-cro-ni-zar/. Ou seja, o prefixo des- normalmente não perde a sua autonomia quando pronunciado. Neste caso não se devia também usar o hífen? Ou será que o termo dessincronizado é normalmente mal pronunciado, separando-se os dois ss?
A aglutinação do prefixo des- à palavra seguinte não obriga à pronúncia /s/. Aliás, os poucos dicionários que fazem a transcrição fonética das palavras às quais dão entrada registam /des-sin-cro-ni-zar/ e não /de-ssin-cro-ni-zar/.

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