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tapaculo

tapaculo | n. m.

Designação dada a várias aves passeriformes da família dos rinocriptídeos, em especial do género Scytalopus, encontradas na América do Sul e na América Central....


Ave passeriforme (Scytalopus diamantinensis) da família dos rinocriptídeos, endémica da Chapada Diamantina, no estado brasileiro da Baía....


Ave passeriforme (Scytalopus gettyae) da família dos rinocriptídeos....


Ave passeriforme (Scytalopus perijanus) da família dos rinocriptídeos....


Ave passeriforme (Scytalopus chocoensis) da família dos rinocriptídeos....


Ave passeriforme (Scytalopus bolivianus) da família dos rinocriptídeos....


Ave passeriforme (Scytalopus schulenbergi) da família dos rinocriptídeos....


Ave passeriforme (Scytalopus pachecoi) da família dos rinocriptídeos....


Ave passeriforme (Scytalopus magellanicus) da família dos rinocriptídeos....


Ave passeriforme (Acropternis orthonyx) da família dos rinocriptídeos....


Ave passeriforme (Scytalopus macropus) da família dos rinocriptídeos....


Ave passeriforme (Scytalopus micropterus) da família dos rinocriptídeos....


Ave passeriforme (Scytalopus parvirostris) da família dos rinocriptídeos....


Ave passeriforme (Myornis senilis) da família dos rinocriptídeos....


Ave passeriforme (Psilorhamphus guttatus) da família dos rinocriptídeos....


Ave passeriforme (Scytalopus argentifrons) da família dos rinocriptídeos....


Ave passeriforme (Scytalopus latebricola) da família dos rinocriptídeos....


Ave passeriforme (Scytalopus latrans) da família dos rinocriptídeos....


Ave passeriforme (Scytalopus petrophilus) da família dos rinocriptídeos....



Dúvidas linguísticas



A palavra seje existe? Tenho um colega que diz que esta palavra pode ser usada na nossa língua.
Eu disse para ele que esta palavra não existe. Estou certo ou errado?
A palavra seje não existe. Ela é erradamente utilizada em vez de seja, a forma correcta do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) do verbo ser. Frases como “Seje bem-vindo!”, “Seje feita a sua vontade.” ou “Por favor, seje sincero.” são cada vez mais frequentes, apesar de erradas (o correcto é: “Seja bem-vindo!”, “Seja feita a sua vontade.” e “Por favor, seja sincero.”). A ocorrência regular de seje pode dever-se a influências de falares mais regionais ou populares, ou até mesmo a alguma desatenção por parte do falante, mas não deixa de ser um erro.



Pretendo saber como se lê a palavra ridículo. Há quem diga que se lê da forma que se escreve e há quem diga que se lê redículo. Assim como as palavras ministro e vizinho, onde também tenho a mesma dúvida.
A dissimilação, fenómeno fonético que torna diferentes dois ou mais segmentos fonéticos iguais ou semelhantes, é muito frequente em português europeu.

O caso da pronúncia do primeiro i não como o habitual [i] mas como [i] (idêntico à pronúncia de se ou de) na palavra ridículo é apenas um exemplo de dissimilação entre dois sons [i].

O mesmo fenómeno pode acontecer nos casos de civil, esquisito, feminino, Filipe, imbecilidade, medicina, militar, milímetro, ministro, príncipe, sacrifício, santificado, Virgílio, visita, vizinho (o segmento destacado é o que pode sofrer dissimilação), onde se pode verificar que a modificação nunca ocorre na vogal da sílaba tónica ou com acento secundário, mas nas vogais de sílabas átonas que sofrem enfraquecimento.

A este respeito, convém referir que alguns dicionários de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa (Verbo, 2001) ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa (Porto Editora, 2004), apresentam transcrição fonética das palavras. Podemos verificar que nestas obras de referência, a transcrição não é uniforme. No dicionário da Academia das Ciências, estas palavras são transcritas de forma quase sistemática sem dissimilação, mas a palavra príncipe é transcrita como prínc[i]pe. No dicionário da Porto editora, algumas destas palavras são transcritas com e sem dissimilação, por esta ordem, como em feminino, medicina, militar, ministro ou vizinho, mas a palavra esquisito é transcrita com a forma sem dissimilação em primeiro lugar, enquanto as palavras civil, príncipe, sacrifício e visita são transcritas apenas sem dissimilação.

Em conclusão, nestes contextos, é possível encontrar no português europeu as duas pronúncias, com e sem dissimilação, sendo que em alguns casos parece mais rara e noutros não. A pronúncia destas e de outras palavras não obedece a critérios de correcção, pois não se trata de uma pronúncia correcta ou incorrecta, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto ou o sociolecto do falante. Assim, nos exemplos acima apresentados é igualmente correcta a pronúncia dos segmentos assinalados como [i] ou [i].


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