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tátil

podotáctil | adj. 2 g.

Que tem uma superfície cuja rugosidade pode ser sentida pelos pés (ex.: pavimento podotáctil)....


palanestesia | n. f.

Abolição da sensibilidade táctil às vibrações....


anafia | n. f.

Perda (parcial ou completa) da sensibilidade táctil....


tablet | n. m. ou f.

Computador portátil de pouca espessura e ecrã táctil....


táblete | n. m.

Computador portátil de pouca espessura e ecrã táctil....


parestesia | n. f.

Perturbação da sensibilidade táctil, como formigueiro, picadas, dormência ou ardor, geralmente causada por lesões no sistema nervoso central ou periférico....


multitáctil | adj. 2 g.

Que permite detectar múltiplos toques com os dedos (ex.: ecrã multitáctil)....


acuidade | n. f.

Capacidade para distinguir estímulos mínimos dos sentidos (ex.: acuidade auditiva; acuidade táctil; acuidade visual)....


háptico | adj.

Relativo ao tacto ou ao toque (ex.: percepção háptica; sistema háptico)....


Que é relativo a vibração e ao tacto (ex.: estímulo vibrotáctil; sensores vibrotácteis)....


painel | n. m.

Conjunto de botões, mostradores ou dispositivos que controlam o funcionamento de um sistema (ex.: painel de instrumentos; ; painel táctil)....


táctil | adj. 2 g.

Que permite detectar toques com os dedos ou com dispositivo apropriado (ex.: ecrã táctil; painel táctil)....



Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




Qual a forma correcta: perda de tempo ou perca de tempo?
As formas perda e perca são sinónimas, e encontram-se registadas como tal, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra Editora, 1966) e em dicionários como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002).

No entanto, a forma preferencial é perda, uma vez que a variante perca tem origem mais popular, devendo ser utilizada apenas em contextos mais informais.


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