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sulcarei

rolândico | adj.

Diz-se do sulco que separa as duas circunvoluções parietais....


subocular | adj. 2 g.

Que está situado abaixo dos olhos (ex.: sulco subocular)....


sulciforme | adj. 2 g.

Que tem a forma de sulco....


cingular | adj. 2 g.

Relativo a cíngulo ou que se assemelha a um cinto (ex.: sulco cingular)....


Relativo ao nariz e à região do queixo (ex.: sulco nasogeniano)....


álveo | n. m.

Leito da corrente....


barrileira | n. f.

Vasilha em que se faz a decoada com que se lavam as formas tipográficas....


escarpeada | n. f.

Pão de rala comprido com um sulco ao meio....


sodra | n. f.

Sulco que alguns cavalos têm nas coxas....


soga | n. f.

Corda grossa (geralmente feita de esparto); baraço....


esteira | n. f. | n. m.

Sulco ou rasto que o navio deixa na água por onde passou....


tala | n. f.

Acção de talar ou sulcar os campos para os desalagar....


carreteira | n. f.

Sulco produzido pelas rodas de um veículo no pavimento....


engelha | n. f.

Acto ou efeito de engelhar....


gelha | n. f.

Dobra ou sulco na pele....


peri | n. m.

Espécie de génio benfazejo da mitologia persa....



Dúvidas linguísticas



Pontapé: esta palavra é composta por justaposição ou por aglutinação?
A palavra pontapé é composta por justaposição.

De facto, é possível identificar neste vocábulo as palavras distintas que lhe deram origem – os substantivos ponta e – sem que nenhuma delas tenha sido afectada na sua integridade fonológica (em alguns casos pode haver uma adequação ortográfica para manter a integridade fonética das palavras simples, como em girassol, composto de gira + s + sol. Se não houvesse essa adequação, a palavra seria escrita com um s intervocálico (girasol) a que corresponderia o som /z/ e as duas palavras simples perderiam a sua integridade fonética e tratar-se-ia de um composto aglutinado). Daí a denominação de composto por justaposição, uma vez que as palavras apenas se encontram colocadas lado a lado, com ou sem hífen (ex.: guarda-chuva, passatempo, pontapé).

O mesmo não se passa com os compostos por aglutinação, como pernalta (de perna + alta), por exemplo, cujos elementos se unem de tal modo que um deles sofre alterações na sua estrutura fonética. No caso, o acento tónico de perna subordina-se ao de alta, com consequências, no português europeu, na qualidade vocálica do e, cuja pronúncia /é/ deixa de ser possível para passar à vogal central fechada (idêntica à pronúncia do e em se). Note-se ainda que as palavras compostas por aglutinação nunca se escrevem com hífen.

Sobre este assunto, poderá ainda consultar o cap. 24 da Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira MATEUS, Ana Maria BRITO, Inês DUARTE, Isabel Hub FARIA et al. (5.ª ed., Editorial Caminho, Lisboa, 2003), especialmente as pp. 979-980.




Tenho uma dúvida em relação ao emprego ou não do hífen na palavra dessincronizar. A palavra escrita deste modo lê-se /de-ssin-cro-ni-zar/ e normalmente ouve-se pronunciar /des-sin-cro-ni-zar/. Ou seja, o prefixo des- normalmente não perde a sua autonomia quando pronunciado. Neste caso não se devia também usar o hífen? Ou será que o termo dessincronizado é normalmente mal pronunciado, separando-se os dois ss?
A aglutinação do prefixo des- à palavra seguinte não obriga à pronúncia /s/. Aliás, os poucos dicionários que fazem a transcrição fonética das palavras às quais dão entrada registam /des-sin-cro-ni-zar/ e não /de-ssin-cro-ni-zar/.

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