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subcontratador

facção | n. f.

Grupo de indivíduos partidários de uma causa comum....


subcontratar | v. tr.

Contratar terceiros para executar um serviço ou fornecer algo já contratado com outrem....


Acto ou efeito de subcontratar ou de contratar terceiros para executar um serviço ou fornecer um bem já contratado com outrem....


subcontratante | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem subcontrata ou contrata terceiros para executar um serviço ou fornecer algo já contratado com outrem (ex.: empresa subcontratante; não há vínculo empregatício entre a subcontratante e o subcontratado)....


subcontratado | adj. n. m.

Que ou quem é contratado por terceiros para executar um serviço ou fornecer algo já contratado com outrem (ex.: trabalhadora subcontratada; não há vínculo empregatício entre a subcontratante e o subcontratado)....


subcontratador | adj. n. m.

Que ou quem subcontrata ou contrata terceiros para executar um serviço ou fornecer algo já contratado com outrem (ex.: sociedade subcontratadora; não há vínculo empregatício entre a subcontratador e o subcontratado)....


subcontratista | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem subcontrata ou contrata terceiros para executar um serviço ou fornecer algo já contratado com outrem, geralmente com o Estado ou com entidades oficiais....


subcontrato | n. m.

Contrato feito com terceiros para executar um serviço ou fornecer algo já contratado com outrem....



Dúvidas linguísticas



Como se designa algo que escraviza? Os termos escravizante e escravizador não aparecem no dicionário.
Nenhum dicionário regista de modo exaustivo o léxico de uma língua e o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa (DPLP) não é excepção. Apesar de não se encontrarem registadas no DPLP, as palavras escravizador e escravizante podem ser encontradas noutros dicionários de língua portuguesa com o significado “que escraviza”.

Estas duas palavras são formadas com dois dos sufixos mais produtivos do português (-ante e -dor), pelo que é sempre possível formar correctamente novas palavras com estes sufixos (normalmente a partir de verbos) que não se encontram registadas em nenhum dicionário.




O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.


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