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sondar

Que se faz através do esófago (ex.: ecocardiograma transesofágico, sonda transesofágica)....


Instrumento de mineiro para extrair as sondas que ficam nos furos....


melose | n. f.

Exploração com a sonda....


estilete | n. m.

Instrumento de aço em forma de pequeno punhal de lâmina finíssima....


Instrumento cujo órgão essencial é uma sonda esofagiana, terminada por uma pequena lâmpada eléctrica, e que serve para o exame da cavidade estomacal....


tenta | n. f.

Instrumento cirúrgico com que se sonda uma ferida, um canal, etc....


torque | n. m.

Tendência de uma força para rodar um objecto em torno de um eixo....


boroscópio | n. m.

Aparelho ou instrumento usado para inspeccionar visualmente espaços de difícil acesso ou o interior de estruturas....


sonda | n. f.

Acto ou efeito de sondar....


Instrumento em forma de sonda rígida, munido, numa extremidade, de um prisma e de uma lâmpada eléctrica, com o qual se pratica a broncoscopia....


bugia | n. f.

Fêmea do bugio....


especilho | n. m.

Instrumento cirúrgico com que se sonda uma ferida, um canal, etc....


instilador | n. m.

Sonda oca, rígida, para introduzir, gota a gota, um líquido medicamentoso numa cavidade do corpo....


porta-sonda | n. m.

Aparelho para introduzir a sonda no conduto nasal....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




"de que" ou apenas "que"? E.g.: "foram avisados que" ou "foram avisados de que"?
Nenhuma das formulações apresentadas pode ser considerada errada, apesar de a expressão "foram avisados de que" ser mais consensual do que a expressão em que se omite a preposição.

Para uma análise desta questão, devemos referir que os exemplos dados estão na voz passiva, mas a estrutura sintáctica do verbo é a mesma do verbo na voz activa, onde, no entanto, é mais fácil observar a estrutura argumental do verbo:

Eles foram avisados do perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os do perigo. (voz ACTIVA)
Eles foram avisados de que podia haver perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os de que podia haver perigo. (voz ACTIVA)

Trata-se de um verbo bitransitivo, que selecciona um complemento directo ("os", que na voz passiva corresponde ao sujeito "Eles") e um complemento preposicional, neste caso introduzido pela preposição "de" ("do perigo" ou "de que podia haver perigo"). Nas frases em que o complemento preposicional contém uma frase completiva introduzida pela conjunção "que" (ex.: "avisou-os de que" ou "foram avisados de que"), é frequente haver a omissão da preposição "de" (ex.: "avisou-os que" ou "foram avisados que"), mas este facto, apesar de ser muito frequente, é por vezes condenado por alguns puristas da língua.


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