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sistemas

astático | adj.

Que não tem equilíbrio estável....


baconiano | adj.

Que diz respeito a Bacon ou ao seu sistema filosófico....


corpuscular | adj. 2 g.

Relativo a corpúsculos, a átomos....


deci- | pref.

Elemento que se emprega nos nomes das medidas do sistema métrico para exprimir a décima parte da unidade....


Diz-se do sistema de ensino em que o professor interrompe a prelecção para interrogar o estudante....


estelar | adj. 2 g.

Das estrelas ou a elas relativo (ex.: sistema estelar)....


Diz-se de uma parte do sistema nervoso que é posta em acção por agentes externos, independentemente da vontade. (Feminino: excitomotriz.)...


Que se refere ao pedagogista alemão Fröbel (1782-1852) ou ao seu sistema....


límbico | adj.

Do limbo ou a ele relativo....


mononeuro | adj.

Que tem um só sistema nervoso....


Diz-se do sistema cristalográfico caracterizado por três eixos desiguais e oblíquos....


Relativo à derme e ao sistema muscular que ela reveste....


nêurico | adj.

Relativo ao sistema nervoso....


Pertencente ou relativo a um sistema....


sistémico | adj.

Relativo a um sistema no seu conjunto....




Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a diferença entre haver e ter, quando estes verbos são utilizados como auxiliares: eu tinha dito/eu havia dito, ele tinha feito/ele havia feito. Também gostaria de saber se há diferença entre o português luso do português do Brasil.
Os verbos ter e haver são sinónimos como auxiliares de tempos compostos e são usados nos mesmos contextos sem qualquer diferença (ex.: eu tinha dito/eu havia dito); sendo que a única diferença é a frequência de uso, pois, tanto no português europeu como no português brasileiro, o verbo ter é mais usado.

Estes dois verbos têm também uso em locuções verbais que não correspondem a tempos compostos de verbos e aí há diferenças semânticas significativas. O verbo haver seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo permite formar locuções verbais que indicam valor futuro (ex.: havemos de ir a Barcelona; os corruptos hão-de ser castigados), enquanto o verbo ter seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo forma locuções que indicam uma obrigação (ex.: temos de ir a Barcelona; os corruptos têm de ser castigados).

Note-se uma diferença ortográfica entre as normas brasileira e portuguesa relativa ao verbo haver seguido da preposição de: no português europeu, as formas monossilábicas do verbo haver ligam-se por hífen à preposição de (hei-de, hás-de, há-de, hão-de) enquanto no português do Brasil tal não acontece (hei de, hás de, há de, hão de). Esta diferença é anulada com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, uma vez que deixa de haver hífen neste contexto (isto é, em qualquer das variedades deverão ser usadas apenas as formas hei de, hás de, há de, hão de).

Para outras diferenças entre as normas europeia e brasileira, queira, por favor, consultar outra resposta sobre o mesmo assunto em variedades de português.




Existe na língua portuguesa "dativo de interesse" tal como existe em castelhano?
Em português, o pronome de interesse é de uso bastante frequente, sobretudo num nível de linguagem mais coloquial. Em frases como come-me a sopa ou tu não me sejas bisbilhoteiro, o dativo de interesse, ou dativo ético, tem função meramente expressiva ou enfática. Este tipo de construção indica que a pessoa que fala está claramente interessada na exortação que faz ou na realização do seu desejo ou da sua vontade.

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