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saudação

arrunhado | adj.

Que tem a saúde estragada....


ave | interj.

Expressão designativa de saudação, de cumprimento....


doentio | adj.

Que adoece facilmente; débil....


falto | adj.

Que tem necessidade, carência de algo; que precisa de (ex.: estavam faltos de víveres)....


higiénico | adj.

Da higiene ou a ela relativo....


hígido | adj.

Relativo à saúde....


hurra | interj.

Grito de entusiasmo ou saudação....


insalubre | adj. 2 g.

Que não é bom para a saúde (ex.: ambiente insalubre; condições de trabalho precárias e insalubres)....


malsão | adj.

Nocivo à saúde....


mefítico | adj.

Que liberta elementos malcheirosos e nocivos à saúde (ex.: gases mefíticos)....


robusto | adj.

Forte, vigoroso, apto para resistir às fadigas (pessoa ou animal)....


sadio | adj.

Que logra boa saúde....


salutar | adj. 2 g.

Que é próprio para conservar ou restaurar a saúde....


válido | adj.

Que tem as condições legais necessárias....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a maior palavra da língua portuguesa.
As línguas vivas são capazes de produzir, sem limitações, palavras novas. Não é muito normal haver palavras excessivamente longas, mas elas também acontecem, principalmente com neologismos. Quando pertinente, essas palavras são registadas por dicionários e outras obras de referência que as atestam. Aparentemente (isto é falível), a maior palavra registada num dicionário de português é pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico, no Dicionário Houaiss. Este adjectivo é relativo a uma doença pulmonar chamada pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose. A produtividade da língua é demonstrada no facto de este adjectivo, como outros, poder potencialmente formar um advérbio de modo em -mente, cuja forma seria ainda maior do que aquela registada naquele dicionário: pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconioticamente.



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.


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