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salva-vidas

colete | n. m.

Peça de vestuário, sem mangas, que se veste por cima da camisa....


surdista | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem tripula o salva-vidas e que tem por dever ir em auxílio dos náufragos....


banhista | n. 2 g.

Pessoa que está a banhos numa praia, piscina ou estância balnear....


guarda-vidas | n. 2 g. 2 núm.

Pessoa cuja actividade é a vigilância de praias ou estâncias balneares e o eventual salvamento de banhistas em risco de afogamento....


salva-vidas | n. m. 2 núm. | n. 2 g. 2 núm. | adj. 2 g. 2 núm.

Que serve de auxílio em salvamentos (ex.: bóia salva-vidas; coletes salva-vidas)....


Pessoa cuja actividade é a vigilância de praias ou estâncias balneares e o eventual salvamento de banhistas em risco de afogamento....


balsa | n. f.

Bote ou jangada usado como salva-vidas em navios e outras embarcações....


baleeira | n. f.

Bote sem coberta, geralmente a remos, por vezes usado como salva-vidas em navios....


banheiro | n. m.

O que proporciona banhos ou acompanha os banhistas no banho....



Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




As palavras sobre as quais que tenho dúvidas são rentabilidade e rendibilidade. Eu penso que rentabilidade não existe, pois esta palavra refere-se a rendimento e não a rentimento. Ou seja, não se deveria dizer rentabilidade, mas sim rendibilidade. Sei que no vosso site, também tem a designação para a palavra rentabilidade e associam-na a rendibilidade, no entanto gostava de vos perguntar se realmente esta palavra existe, e, se existe, se sempre existiu, ou se só existe desde o novo acordo da língua portuguesa.
As palavras a que se refere estão atestadas em diversos dicionários de língua portuguesa, ainda que os puristas pelejem pela exclusão de rentabilidade em favor de rendibilidade. No entanto, parece ser indiscutível a primazia das formas rentável / rentabilidade (aquelas que alguns consideram galicismos) sobre rendível / rendibilidade (as consideradas correctas), como se pode comprovar, por exemplo, em buscas feitas em páginas da Internet escritas em Português. Certa para uns, errada para outros, a palavra rentabilidade aparece registada já em dicionários do final do século passado (cf. Antônio Geraldo da Cunha, Dicionário Etimológico Nova Fronteira da Língua Portuguesa, Rio de Janeiro, 1982 [1.ª e 2.ª impressões] - Id., 2.ª ed., 1986).

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