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principal

ciático | adj.

Que se relaciona com a anca e o osso ísquion....


Diz-se da língua em que os principais elementos da oração se podem incorporar num só vocábulo....


Diz-se da projecção axonométrica em que metade dos eixos principais têm inclinação igual....


palmítico | adj.

Designativo de um ácido gordo saturado encontrado em animais e plantas e que é o principal componente do óleo de palma....


safeno | adj.

Diz-se de nervo da perna e do pé, que é uma ramificação do nervo femural....


unilabiado | adj.

Que tem um só lábio ou lóbulo principal....


Acima das outras coisas; com maior importância....


Que é a principal fonte de léxico (ex.: o português foi a língua lexificadora do crioulo de Cabo Verde)....


Pequena peça que se representa antes da principal ou entre duas principais....


Que é personagem principal na história que narra (ex.: narrador autodiegético) ou é narrado por ela (ex.: narração autodiegética)....


absidíola | n. f.

Cada uma das capelas pequenas ou absides secundárias que rodeiam a abside principal de uma igreja....


alotriologia | n. f.

Introdução no discurso de ideias ou doutrinas alheias ao assunto principal....


amandina | n. f.

Preparado de perfumaria, cujo principal ingrediente é o óleo de amêndoas....


armila | n. f. | n. f. pl.

Círculo fixo que, na esfera, representa ou o equador ou o meridiano principal....




Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



É possível (correto) construir locuções com três verbos?
Uma locução é um conjunto de palavras que corresponde ao comportamento de uma palavra de determinada categoria. O número não é um critério linguístico de correcção; desde que esteja correcto do ponto de vista sintáctico e semântico, é possível uma locução com vários verbos. O mais comum são locuções com dois verbos, correspondendo a tempos compostos (ex.: tinha comido), tempos passivos (ex.: foi comido) ou a perifrásticas (ex.: começou a comer), mas é possível haver locuções com mais verbos, especialmente se se tratar de passivas ou de perifrásticas conjugadas com o auxiliar num tempo composto (ex.: tinha sido comido; tinha começado a comer). Em situações excepcionais, é possível encontrar sequências longas de formas verbais (ex.: contamos poder começar a comer às três; tínhamos contado ter podido começar a comer às três).

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