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palitados

palito | n. m. | n. m. pl.

Haste fina usada para limpar os dentes ou para levar à boca pequenos alimentos....


sambapito | n. m.

Rebuçado enfiado em palito (ex.: os meninos compraram chuingas e sambapitos)....


churrasqueto | n. m.

Carne de churrasco cortada em pequenos pedaços e servida num palito ou num espeto....


gressino | n. m.

Palito de pão torrado e seco, de tamanho variável e consistência estaladiça (ex.: decorou cada aperitivo com um gressino e azeitonas)....


baleizão | n. m.

Gelado ou sorvete, geralmente vendido na rua (ex.: baleizão de gelo com palito; baleizão de múcua)....


esgaravatador | adj. n. m. | n. m.

Que ou o que esgaravata ou serve para esgaravatar....


paliteira | n. f.

Mulher que fabrica palitos....


escarafunchar | v. tr.

Tirar ou remover sujidade (com dedo, unhas, palito)....


palitar | v. tr. | v. intr.

Esgravatar ou limpar (os dentes) com palito....


sacanagem | n. f.

Acto ou comportamento de sacana....


espinha | n. f.

Nome comum a todas as saliências ósseas alongadas do corpo humano....


chupa | n. m. | interj.

Mata-borrão....


escabichar | v. tr.

Investigar coisas insignificantes....


chupa-chupa | n. m.

Guloseima feita de rebuçado ou chocolate enfiado em palito por onde se pega para ser sugada ou lambida. (Equivalente no português do Brasil: pirulito.)...


pirulito | n. m.

Qualquer doce ou chocolate que está enfiado num palito e que se come sugando ou lambendo. (Equivalente no português de Portugal: chupa-chupa.)...



Dúvidas linguísticas



Como se designa algo que escraviza? Os termos escravizante e escravizador não aparecem no dicionário.
Nenhum dicionário regista de modo exaustivo o léxico de uma língua e o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa (DPLP) não é excepção. Apesar de não se encontrarem registadas no DPLP, as palavras escravizador e escravizante podem ser encontradas noutros dicionários de língua portuguesa com o significado “que escraviza”.

Estas duas palavras são formadas com dois dos sufixos mais produtivos do português (-ante e -dor), pelo que é sempre possível formar correctamente novas palavras com estes sufixos (normalmente a partir de verbos) que não se encontram registadas em nenhum dicionário.




Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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