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ova

ova | n. f. | n. f. pl.

Conjunto dos ovos de um peixe; ovário de peixe....


Elevação mole que resulta da dilatação das bolsas sinoviais (ovas, ventos, etc.)....


hova | n. m. | n. m. pl.

Língua falada pelos hovas....


uva | n. f.

Dar-lhe grande sova, causar-lhe grande dano....


esturjão | n. m.

Peixe ganóide, de cujas ovas salgadas se prepara o caviar....


mílharas | n. f. pl.

Substância granulosa das ovas dos peixes....


porrilhas | n. f. pl.

Doença de solípedes análoga às ovas....


ovação | n. f.

Conjunto dos ovos dos peixes....


butargas | n. f. pl.

Conserva de ovas de peixe....


ovar | v. intr.

Pôr ou criar ovos ou ovas....


leita | n. f.

Ova de peixe, de aspecto mole e leitoso....


ovo | n. m.

Objecto de forma oval ou semelhante a um ovo....


capelim | n. m.

Pequeno peixe pelágico (Mallotus villosus), encontrado nos mares nórdicos (ex.: ovas de capelim)....


coral | n. m. | n. f.

Ova do camarão e de outros crustáceos....


oólito | n. m.

Concreção calcária arredondada que se forma por precipitação química em torno de um núcleo, semelhante a ovas de peixe e de tamanho inferior a 2 milímetros de diâmetro....



Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.




O correto é um par de meia ou um par de meias ?
Entre outras acepções, o substantivo masculino par designa uma “peça de vestuário ou utensílio composto de duas partes iguais”, como pode verificar seguindo a hiperligação para o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. Assim sendo, este substantivo funciona como uma espécie de colectivo e, tal como não é correcto dizer *um conjunto de pessoa (o asterisco indica agramaticalidade), também não é correcto dizer *um par de meia, mas sim um par de meias, um par de calças, um par de sapatos, etc. Sobre a hesitação relativamente ao uso do plural, consulte, por favor, a resposta óculos.

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