PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

joguinho

baldo | adj.

Que tem falta de algo....


comido | adj.

Que foi ingerido; que se comeu....


Da esferística ou a ela relativo; do jogo da péla....


extenuante | adj. 2 g.

Que causa cansaço, extenuação (ex.: conversa extenuante; jogo extenuante)....


falho | adj.

Que tem falha, fenda (ex.: terrina falha)....


junto | adj. | adv.

Que se juntou; que está em contacto físico com (ex.: tinha de ter as mãos juntas para o jogo)....


lusório | adj.

Relativo a jogo ou divertimento....


nemeu | adj.

Diz-se do leão estrangulado por Hércules no bosque de Nemeia....


pítico | adj.

Diz-se dos jogos que, de 4 em 4 anos, se celebravam em Delfos, em honra de Apolo Pitónico....


picadinho | adj.

Que se melindra com facilidade; que se ofende por qualquer futilidade....


sujo | adj.

Que apresenta sujidade....


-atlo | elem. de comp.

Exprime a noção de competição desportiva (ex.: triatlo)....


cagativo | adj.

Que não tem importância (ex.: o jogo teve qualidade, o resto é cagativo)....


interturmas | adj. 2 g. 2 núm.

Que acontece ou se realiza entre turmas (ex.: competição interturmas; jogos interturmas)....


bacanudo | adj.

Que agrada ou denota qualidades muito positivas; que é muito bacana (ex.: o jogo tem uns gráficos bem bacanudos)....


lotárico | adj.

Relativo a lotaria (ex.: jogo lotárico)....


Que usa as cartas do baralho ainda não distribuídas (ex.: o voltarete é um jogo acascarrilhado)....


pacas | adv.

Em elevado grau ou quantidade (ex.: curti o jogo pacas)....




Dúvidas linguísticas



Se seis meses é um semestre, como se designam cinco meses?
Tal como é referido na resposta quinquimestral, o prefixo de origem latina quinqui- (que indica a noção de “cinco”) é bastante produtivo, sendo possível formar a palavra quinquimestre para designar um período de cinco meses. Esta palavra não se encontra registada em nenhum dos dicionários de língua portuguesa por nós consultados, mas a sua formação respeita as regras morfológicas da língua portuguesa.



A minha dúvida é relativa ao novo Acordo Ortográfico: gostava que me esclarecessem porque é que "lusodescendente" escreve-se sem hífen e "luso-brasileiro", "luso-americano" escreve-se com hífen. É que é um pouco difícil de se compreender, e já me informei com algumas pessoas que não me souberam dizer o porquê de ser assim. Espero uma resposta de vossa parte com a maior brevidade possível.
Não há no texto legal do Acordo Ortográfico de 1990 uma diferença clara entre as palavras que devem seguir o disposto na Base XV e o disposto na Base XVI. Em casos como euroafricano/euro-africano, indoeuropeu/indo-europeu ou lusobrasileiro/luso-brasileiro (e em outros análogos), poderá argumentar-se que se trata de "palavras compostas por justaposição que não contêm formas de ligação e cujos elementos, de natureza nominal, adjetival, numeral ou verbal, constituem uma unidade sintagmática e semântica e mantêm acento próprio, podendo dar-se o caso de o primeiro elemento estar reduzido" (Base XV) para justificar o uso do hífen. Por outro lado, poderá argumentar-se que não se justifica o uso do hífen uma vez que se trata de "formações com prefixos (como, por exemplo: ante-, anti-, circum-, co-, contra-, entre-, extra-, hiper-, infra-, intra-, pós-, pré-, pró-, sobre-, sub-, super-, supra-, ultra-, etc.) e de formações por recomposição, isto é, com elementos não autónomos ou falsos prefixos, de origem grega e latina (tais como: aero-, agro-, arqui-, auto-, bio-, eletro-, geo-, hidro-, inter-, macro-, maxi-, micro-, mini-, multi-, neo-, pan-, pluri-, proto-, pseudo-, retro-, semi-, tele-, etc.)" (Base XVI).

Nestes casos, e porque afro-asiático, afro-luso-brasileiro e luso-brasileiro surgem no texto legal como exemplos da Base XV, a Priberam aplicou a Base XV, considerando que "constituem uma unidade sintagmática e semântica e mantêm acento próprio, podendo dar-se o caso de o primeiro elemento estar reduzido". Trata-se de uma estrutura morfológica de coordenação, que estabelece uma relação de equivalência entre dois elementos (ex.: luso-brasileiro = lusitano e brasileiro; sino-japonês = chinês e japonês).

São, no entanto, excepção os casos em que o primeiro elemento não é uma unidade sintagmática e semântica e se liga a outro elemento análogo, não podendo tratar-se de justaposição (ex.: lusófono), ou quando o primeiro elemento parece modificar o valor semântico do segundo elemento, numa estrutura morfológica de subordinação ou de modificação, que equivale a uma hierarquização dos elementos (ex.:  eurodeputado = deputado [que pertence ao parlamento europeu]; lusodescendente = descendente [que provém de lusitanos]).

É necessário referir ainda que o uso ou não do hífen nestes casos não é uma questão nova na língua portuguesa e já se colocava antes da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990. Em diversos dicionários e vocabulários anteriores à aplicação do Acordo Ortográfico de 1990 já havia práticas ortográficas que distinguiam, tanto em Portugal como no Brasil, o uso do hífen entre euro-africano (sistematicamente com hífen) e eurodeputado (sistematicamente sem hífen).


Ver todas