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incapacidades

Qualidade do que é impassível ou insensível a dor ou a emoções....


impotência | n. f.

Estado ou qualidade de impotente....


lambdacismo | n. m.

Defeito da pronúncia da letra L....


mau | adj. | n. m. | interj.

De qualidade fraca ou insuficiente (ex.: mau texto)....


Incapacidade para reconhecer as partes do próprio corpo....


acromatopsia | n. f.

Incapacidade para distinguir as cores....


acédia | n. f.

Tristeza ou melancolia profunda....


atecnia | n. f.

Ausência de arte ou de técnica....


inumeracia | n. f.

Incapacidade para realizar e compreender operações aritméticas simples....


Incapacidade de mover ou de se mover; incapacidade de apresentar movimento (ex.: dismotilidade esofágica)....


infância | n. f.

Período de vida humana desde o nascimento até à puberdade....


iliteracia | n. f.

Qualidade ou condição do que é iletrado....


inumerismo | n. m.

Incapacidade para realizar e compreender operações aritméticas simples....


lalação | n. f.

Incapacidade de produzir o som [r] (como em caro), que é substituído pelo som [l] (como em calo)....


aglossia | n. f.

Ausência de língua....



Dúvidas linguísticas



Colibri diz-se: Culibri? ou Colibri (com o som do -o- aberto)? Li que a sílaba acentuada é a última? Sendo aguda, que som tem a sílaba Co-? E porquê, ou seja qual é a regra para a pronunciação desta palavra?
Na questão colocada, está em causa a qualidade da vogal de uma sílaba átona, e não a sua acentuação (a palavra é sempre acentuada na última sílaba: colibri).

A letra o pode corresponder ao som [o], como em avô ou dor, ao som [ɔ], como em avó ou corda, ou ao som [u], como em comida ou carro.

No português europeu, como regra geral (com muitas excepções), as vogais que não pertencem a uma sílaba tónica são elevadas. Por exemplo, no caso da vogal o das palavras corda e cordão, o som [ɔ] (vogal mais baixa) da palavra corda (com acento tónico em cor) passa a pronunciar-se [u] (vogal mais alta) em cordão pois a sílaba tónica passou a ser a última cordão. Esta regra geral pode aplicar-se a colibri (como a sílaba tónica é bri, a sílaba co- pode pronunciar-se [ku]), mas no caso desta palavra, há informação lexical, isto é, relativa à própria palavra e não às regras mais gerais da língua, que faz com que, por motivos etimológicos ou outros, a maioria dos falantes pronuncie [kɔ]libri. Esta é então também a pronúncia registada no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia da Ciências/Verbo e, posteriormente, no Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora.




Por vezes somos abordados desta forma: Deseja um café? Sim senhora, trago-lhe já. Sendo eu um indivíduo do sexo masculino, qual é a resposta correcta para esta questão e quais os erros que estão em causa?
As palavras senhor ou senhora são usadas como formas de tratamento de cortesia em relação a alguém a quem nos dirigimos. Assim, devem concordar em género e número com o destinatário da mensagem (ex.: As senhoras desejam chá? [sendo o destinatário feminino plural]; O senhor dá-me licença? [sendo o destinatário masculino singular]).

Na frase em questão na sua dúvida, trata-se de uma resposta dada coloquialmente (ex.: sim, senhora, trago-lhe já; não, senhores, não podem fazer isso), mas que mantém a forma de tratamento e deve obedecer à concordância lógica com o destinatário, pelo que a frase deverá ser, com um destinatário do sexo masculino, Sim, senhor, trago-lhe já.


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