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genes

genético | adj.

Relativo à genética, aos genes....


geno- | elem. de comp.

Exprime a noção de nascimento, origem, gene (ex.: genótipo)....


génico | adj.

Relativo a gene ou aos genes....


-génico | elem. de comp.

Exprime a noção de origem, causa (ex.: cardiogénico)....


Relativo a pleiotropia (ex.: mutação pleiotrópica)....


Relativo a pliotropia (ex.: mutação pliotrópica)....


transposão | n. m.

Sequência de ADN ou gene que se pode mover em diferentes partes do genoma de uma célula....


geneterapia | n. f.

Método terapêutico que recorre à manipulação, substituição ou introdução de genes para tratar ou prevenir doenças; terapia genética; terapia génica (ex.: a geneterapia permite alterar as células de um paciente)....


Estado de um gene ou dum carácter recessivo....


Condição do indivíduo que possui alelos diferentes para o mesmo gene; qualidade do que é heterozigoto....


heterozigose | n. f.

Condição do indivíduo que possui alelos diferentes para o mesmo gene; qualidade do que é heterozigoto....


homozigotia | n. f.

Condição do indivíduo que possui alelos idênticos para o mesmo gene; qualidade do que é homozigoto....


homozigose | n. f.

Condição do indivíduo que possui alelos idênticos para o mesmo gene; qualidade do que é homozigoto....


cistrão | n. m.

Fragmento de gene que forma uma unidade funcional....


letalidade | n. f.

Qualidade daquilo que é letal....


transgene | n. m.

Gene introduzido num organismo através de técnicas de engenharia genética....


lócus | n. m. 2 núm.

Local específico de um cromossoma onde está situado um gene....


alelo | n. m.

Cada uma das formas possíveis do mesmo gene (ex.: alelo dominante, alelo recessivo)....


engenharia | n. f.

Aplicação do conhecimento técnico e científico na manipulação directa dos genes e de características hereditárias de células ou organismos....



Dúvidas linguísticas



A palavra seje existe? Tenho um colega que diz que esta palavra pode ser usada na nossa língua.
Eu disse para ele que esta palavra não existe. Estou certo ou errado?
A palavra seje não existe. Ela é erradamente utilizada em vez de seja, a forma correcta do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) do verbo ser. Frases como “Seje bem-vindo!”, “Seje feita a sua vontade.” ou “Por favor, seje sincero.” são cada vez mais frequentes, apesar de erradas (o correcto é: “Seja bem-vindo!”, “Seja feita a sua vontade.” e “Por favor, seja sincero.”). A ocorrência regular de seje pode dever-se a influências de falares mais regionais ou populares, ou até mesmo a alguma desatenção por parte do falante, mas não deixa de ser um erro.



Seria possível esclarecerem-me quanto à seguinte dúvida? Diz-se impresso / imprimido? E morto / morrido / matado?
Sei que só se pode usar cada uma das conjugações com uma forma dos verbos ser / estar / ter (este último não tenho a certeza). Com quais formas posso usar? Qual a regra gramatical?
Apesar de desconhecida por grande parte dos falantes, existe uma regra da gramática tradicional que estipula que os particípios irregulares (ex.: impresso, morto, pago, salvo) devem ser utilizados com os verbos ser e estar (ex.: o documento foi impresso e ele foi morto) e os regulares (geralmente terminados em -ado ou -ido) com os verbos ter e haver (ex.: ela tinha imprimido o documento e ele disse que tinha matado o coelho). Citando Lindley Cintra e Celso Cunha, “de regra, a forma regular emprega-se na constituição dos tempos compostos da VOZ ACTIVA, isto é, acompanhada dos auxiliares ter ou haver; a irregular usa-se, de preferência, na formação dos tempos da VOZ PASSIVA, ou seja acompanhada do auxiliar ser.” *

No entanto, verifica-se uma tendência para o uso exclusivo de uma das formas do particípio, como é o caso de pago, ganho, gasto e entregue, que se utilizam com qualquer um dos verbos auxiliares, em detrimento da existência de formas participiais regulares (ex.: tinha entregue a encomenda, eles têm gasto muito dinheiro, etc.).

Existe uma falta de concordância entre obras lexicográficas no que diz respeito a esta questão. Se há autores que registam certos verbos como detentores de duplos particípios, outros, para os mesmos verbos, registam apenas as formas regulares. É o caso, por exemplo, de exaurir. Alguns autores referem exausto e exaurido como particípio de exaurir, mas outros registam apenas a segunda forma.

No que diz respeito aos particípios morto, morrido e matado, estes não são todos referentes ao mesmo verbo. Morto e matado são particípios de matar (ex.: ele foi morto pelo exército inimigo e ela tinha matado a mosca); morrido é particípio de morrer (ex.: tinha morrido há mais de dois anos).

* Cunha, Celso, Lindley Cintra, Nova Gramática do Português, 14.ª ed., Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 441. A regra prevê, no entanto, excepções, como no caso do verbo imprimir: “Imprimir possui duplo particípio quando significa «estampar», «gravar». Na acepção de «produzir movimento», «infundir», usa-se apenas o particípio em -ido. Dir-se-á, por exemplo: Este livro foi impresso em Portugal. Mas, por outro lado: Foi imprimida enorme velocidade ao carro." (Celso Cunha & Lindley Cintra, Op. cit., p. 442).


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