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gelatinoso

emulsão | n. f.

Preparação obtida por divisão de um líquido em glóbulos microscópicos no meio de um outro líquido com o qual não é miscível....


salpa | n. f.

Pequeno animal pelágico da família dos salpídeos, de corpo gelatinoso e transparente....


salangana | n. f.

Género de aves da família dos apodídeos (Collocalia), encontrado na Ásia e na Oceânia, cujo ninho, feito de algas aglomeradas e aglutinadas com uma substância gelatinosa regurgitada por essa ave, constitui uma iguaria apreciada na cozinha asiática....


cápsula | n. f.

Glóbulo gelatinoso ou pequeno recipiente ingerível em que se encerra um medicamento....


carinária | n. f.

Molusco gastrópode gelatinoso e transparente....


salpídeo | adj. | n. m. | n. m. pl.

Família de animais pelágicos gelatinosos e transparentes, cujo tipo é a salpa....


infusório | adj. | n. m. | n. m. pl.

Que se desenvolve nas infusões....


caqui | n. m.

Fruto do caquizeiro, de cor vermelha ou alaranjada e polpa gelatinosa....


bavaroise | n. f.

Doce frio, esponjoso e gelatinoso....


condrina | n. f.

Substância gelatinosa que faz parte da constituição das cartilagens e que pode ser extraída por cocção....


Estado ou qualidade daquilo que é consistente....


biopelícula | n. f.

Conjunto de bactérias aglomeradas numa película gelatinosa que cobre uma superfície....


zoogleia | n. f.

Conjunto de bactérias aglomeradas numa massa gelatinosa....


mixomiceto | adj. | n. m. | n. m. pl.

Relativo aos mixomicetos....


mixomicete | adj. 2 g. | n. m. | n. m. pl.

Relativo aos mixomicetes....


biofilme | n. m.

Conjunto de bactérias aglomeradas numa película gelatinosa que cobre uma superfície....


ágar-ágar | n. m.

Substância gelatinosa extraída de uma alga vermelha, utilizada sobretudo em bacteriologia, em farmácia e na indústria alimentar....



Dúvidas linguísticas



Com a nova terminologia como é classificada a palavra "inverno"? Nome próprio ou comum? Esta dúvida prende-se ao facto de este vocábulo passar a ser escrito com letra minúscula por força do novo acordo ortográfico.
A classificação da palavra "inverno" não muda com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, pois este acordo visa alterar apenas a ortografia e não a classificação das classes de palavras.

Para além da convenção de usar maiúsculas em início de frase e das opções estilísticas de cada utilizador da língua, o uso de maiúsculas está previsto pelos documentos legais que regulam a ortografia do português (o Acordo Ortográfico de 1990, ou, anteriormente, o Acordo Ortográfico de 1945, para o português europeu, e o Formulário Ortográfico de 1943, para o português do Brasil).

O Acordo Ortográfico de 1990 deixou de obrigar as maiúsculas, por exemplo, nas estações do ano, mas deve referir-se que o Acordo Ortográfico de 1945 também não obrigava a maiúscula inicial nas palavras "inverno", "primavera", "verão" e "outono" nos significados que não correspondem a estações do ano (ex.: o menino já tem 12 primaveras [=anos]; este ano não tivemos verão [=tempo quente]; o outono da vida).

Um nome próprio designa um indivíduo ou uma entidade única, específica e definida. Antes ou depois da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, a palavra "inverno" tem um comportamento que a aproxima de um nome comum, pois admite restrições (ex.: tivemos um inverno seco ) e pode variar em número (ex.: já passámos vários invernos no Porto), havendo inclusivamente uma acepção da palavra em que é sinónima de "ano" (ex.: era um homem já com muitos invernos).

A reflexão acima aplica-se a outras divisões do calendário (nomeadamente nomes de meses e outras estações do ano).




Como se escreve? Eu não consigo deitar-me cedo. Eu não consigo me deitar cedo. Não consigo perceber se o não está associado ao primeiro ou segundo verbo, pois nos verbos reflexos na negativa os pronomes vêm antes do verbo.
O verbo conseguir, à semelhança de outros verbos como desejar, querer ou tentar, tem algumas propriedades análogas às de um verbo auxiliar mais típico (como o verbo ir, por exemplo). Nestes casos, este verbo forma com o verbo principal uma locução verbal, podendo o clítico estar antes do verbo auxiliar (ex.: eu não me vou deitar cedo; eu não me consigo deitar cedo) ou depois do verbo principal (ex.: eu não vou deitar-me cedo; eu não consigo deitar-me cedo). Isto acontece porque o verbo considerado auxiliar ou semiauxiliar pode formar com o verbo que o sucede uma locução verbal coesa, como se fosse um só verbo (e, nesse caso, o clítico é atraído pela partícula de negação não e desloca-se para antes da locução verbal) ou, por outro lado, o verbo conseguir pode manter algumas características de verbo pleno (e, nesse caso, o clítico me pode manter-se ligado ao verbo principal deitar, de que depende semanticamente). Nenhuma das duas construções pode ser considerada incorrecta, apesar de a segunda ser frequentemente considerada preferencial.

Nesta frase, o marcador de negação (o advérbio não) está claramente a negar o verbo conseguir e é semanticamente equivalente a "eu deito-me tarde, porque não sou capaz de me deitar cedo". Se estivesse a negar o verbo deitar-se (eu consigo não me deitar cedo), teria um valor semântico diferente, equivalente a "eu sou capaz de me deitar tarde", devendo nesse caso o clítico estar colocado antes do verbo deitar.


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