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gabou

gabação | n. f.

Acto ou efeito de gabar....


gabo | n. m.

Acto ou efeito de gabar....


vitória | n. f.

Acto ou efeito de vencer o inimigo em batalha....


louvaminha | n. f.

Acto ou efeito de louvaminhar....


filáucia | n. f.

Respeito que cada qual tem de si mesmo, da sua dignidade....


gabanço | n. m.

Acto ou efeito de gabar ou de se gabar....


pamplina | n. f.

Embuste, logro, trapacice....


fareleiro | n. m.

Aquele que se gaba muito....


farronca | n. f. | n. 2 g.

Tom de voz alto e ruidoso....


louvor | n. m.

Elogio, gabo....


posta | n. f.

Pedaço de carne ou peixe; talhada....


tangas | n. 2 g. 2 núm.

Pessoa que se gaba ou que se tem em alta conta....



Dúvidas linguísticas



"Rastreabilidade" pode ou não ser usada em português correcto?
A palavra rastreabilidade (com o significado “qualidade do que é rastreável”), apesar de não se encontrar registada em nenhum dos dicionários de língua portuguesa à nossa disposição, apresenta uma formação correcta (de acordo com o paradigma -ável / -abilidade), pelo que o seu uso é possível. O adjectivo rastreável (de rastrear + sufixo -ável), apesar da sua formação correcta e da sua relativa frequência, apenas se encontra registado no Vocabulário Ortográfico da Academia Brasileira de Letras.



Costumo usar frequentemente o termo vai vir, apesar de ter a noção que algures alguém me disse que está em desuso, mas que é correcto usar-se, porque se trata do reforço de uma acção. Gostava de saber a vossa opinião.
Do ponto de vista sintáctico e semântico, a locução verbal vai vir está correctamente formada, pois utiliza o verbo ir como auxiliar e o verbo vir como verbo principal, à semelhança de outras construções análogas com este auxiliar para indicar o futuro (ex.: Ele amanhã não vai trabalhar; O atleta vai iniciar a prova). Não se trata de um reforço da acção, mas de uma indicação temporal de uma acção que acontecerá no futuro ou está iminente e é uma construção muito usada, nomeadamente na oralidade, em substituição do futuro do indicativo (ex.: a construção ele vai vir amanhã é mais frequente do que ele virá amanhã, da mesma forma que a construção ele não vai trabalhar é muito mais frequente do que ele não trabalhará).
As locuções verbais com o verbo ir como auxiliar do verbo vir (vai vir) ou do verbo ir (vai ir), e todas as flexões possíveis do verbo auxiliar, são por vezes consideradas desaconselhadas sem que para tal haja outro motivo linguístico pertinente que não o de serem construções mais usadas num registo informal.


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