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estatela

estatelado | adj.

Deitado por terra; imóvel; parado....


chapar | v. tr. | v. pron.

Pôr chapa em....


escarrapachar | v. tr. e pron. | v. pron. | v. tr.

Abrir em demasia (ex.: escarrapachar as pernas)....


espalhar | v. tr. | v. tr. e pron. | v. intr. | v. pron.

Separar o grão da palha....


esparrar | v. tr. | v. pron.

Tirar parte da parra (a videiras)....


espernegar | v. tr. | v. pron.

Estender-se ao comprido; estatelar-se....


espragatar | v. tr. | v. pron.

Tornar plano devido a forte compressão....


estabacar | v. pron.

Cair estendido no chão (ex.: estabacou-se nas escadas)....


estender | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Estatelar-se....


estirar | v. tr. | v. pron.

Estatelar....


estatelar | v. tr. | v. pron.

Atirar ao chão, deitar por terra, estender no solo....


esparramar | v. tr., intr. e pron. | v. tr. | v. tr. e pron. | v. pron.

Dispersar, ao acaso, em várias direcções....




Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual a expressão mais correta a utilizar e se possível qual a justificação: Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que, hoje 24/10/2013, pelas 11H45, desloquei-me para a Rua do Carmo... Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que, hoje 24/10/2013, pelas 11H45, me desloquei para a Rua do Carmo
No português de Portugal, se não houver algo que atraia o clítico para outra posição, a ênclise é a posição padrão, isto é, o clítico surge depois do verbo (ex.: Ele ofereceu-me um livro). , no entanto, um conjunto de situações em que o clítico é atraído para antes do verbo (próclise). Na frase em questão, a existência de uma conjunção subordinativa completiva (levar ao conhecimento que) seria um dos contextos que atraem o clítico para antes do verbo.

No entanto, a utilização de ênclise (pronome clítico depois do verbo) nesta frase também é possível e não pode ser considerada incorrecta, uma vez que a existência de uma oração adverbial temporal intercalada entre a conjunção que e a forma verbal faz com que se perca a noção da necessidade da próclise. Reescrevendo-se a frase sem nenhuma oração entre a conjunção e o verbo, torna-se bastante mais notória a noção de agramaticalidade conferida pela posição pós-verbal do clítico, em contraponto com a posição pré-verbal, que não seria posta em causa por um falante nativo do português europeu:

a) *Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que desloquei-me para a Rua do Carmo.
b) Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que me desloquei para a Rua do Carmo.

Em conclusão, a posição mais consensual do pronome clítico na frase que refere é a pré-verbal (Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que, hoje 24/10/2013, pelas 11H45, me desloquei para a Rua do Carmo). No entanto, a posição pós-verbal do clítico não pode ser considerada errada, devido à distância entre a conjunção e a forma verbal com o pronome clítico.




A frase Oh mãe, venha depressa! está incorrecta?
Como poderá constatar no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, a interjeição oh é usada para exprimir alegria, espanto, dor, repugnância ou para reforçar outro tipo de sentimento, pelo que, na frase que refere, o uso dessa interjeição não é adequado. Nestes casos, deverá ser usado o determinante apelativo ó, que antecede geralmente substantivos, pronomes pessoais ou possessivos e funciona com valor de vocativo, pois introduz interpelações ou chamamentos. Assim, a frase correcta será: Ó mãe, venha depressa!

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