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escuditos

Diz-se do leão quando, no campo do escudo, se representa com as patas firmes, menos uma de diante, que está erguida na direcção do corpo....


arrodelado | adj.

Cujo pecíolo parte do meio do disco, não da base....


cantonado | adj.

Que tem alguma peça nos cantos (ex.: escudo cantonado)....


burelado | adj.

Diz-se do escudo cujas faixas estão divididas em pares....


firmado | adj.

Tornado firme, estável, apoiado....


membrado | adj.

Diz-se das aves representadas nos escudos com pernas de esmalte diferente do corpo....


quinante | adj. 2 g.

Que tem quinas ou escudos gravados....


rampante | adj. 2 g.

Diz-se do quadrúpede que tem as patas traseiras em plano inferior às mãos, e a cabeça voltada para o lado direito do escudo....


ancilar | adj. 2 g.

Em forma de ancil ou de escudo oval....


tiro- | elem. de comp.

Exprime a noção de tiróide (ex.: tirotoxicose; tiroxina)....


Palavras de Horácio alusivas à sua fuga precipitada da batalha de Filipos que podem aplicar-se a todos que desertam diante do inimigo....


tireo- | elem. de comp.

Exprime a noção de tireóide (ex.: tireotoxicose)....


anti-radiações | adj. 2 g. 2 núm.

Que protege das radiações (ex.: escudo anti-radiações; fato anti-radiações)....


abismo | n. m.

Grande profundidade que se supõe insondável e tenebrosa....


almança | n. f.

Escudo dividido em pala....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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