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endividaste

oberado | adj.

Que está cheio de dívidas....


Acto ou efeito de endividar ou de se endividar....


infusação | n. f.

Estado daquele que empobreceu ou se endividou muito....


endividado | adj. n. m.

Que ou quem se endividou ou tem dívidas (ex.: consumidores endividados; reavaliação de crédito para endividados)....


desalavancar | v. tr. | v. tr. e intr.

Deixar de avançar ou de promover o desenvolvimento de....


empenhar | v. tr. | v. pron.

Dar como segurança de uma dívida ou contrato; dar ou pôr em penhor....


encalacrar | v. tr. | v. pron.

Comprometer (em assunto prejudicial ou em que não se fica facilmente airoso)....


endividar | v. tr. | v. pron.

Obrigar a contrair dívidas; empenhar; obrigar a reconhecimento; penhorar....


infusar | v. tr.

Empobrecer, endividar-se, arruinar-se....


oberar | v. tr.

Onerar com dívidas (ex.: oberar o Estado)....


sobreendividar | v. tr. e pron.

Endividar ou endividar-se em excesso ou acima da capacidade de pagar as dívidas....


sobreendividado | adj. n. m.

Que ou quem se endividou em excesso ou acima da capacidade de pagar as dívidas (ex.: autarquia sobreendividada; familia sobreendividada; gabinete de apoio ao sobreendividado)....




Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Solicito a sua correção para o seguinte: "Prezados Senhores, Encaminhamo-lhes para publicação no Diário Oficial, o Edital [...]" ou "Encaminhamos-lhes para publicação [...]"?
Com o pronome lhe a forma verbal não deve sofrer alterações: encaminhamos-lhes. Se, porém, fosse o pronome o ou a, a forma verbal sofreria alteração e também o pronome (ex.: encaminhamos o documento --> encaminhamo-lo).

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