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embrutecido

Acto ou efeito de estultificar, de tornar estúpido....


abestalhar | v. tr. e pron.

Tornar(-se) bruto ou grosseiro....


bestializar | v. tr. e pron.

Tornar ou ficar como besta....


embrutar | v. tr. e pron.

O mesmo que embrutecer....


emburrar | v. tr. | v. intr.

Tornar burro ou estúpido....


urbanizar | v. tr. e pron.

Tornar ou tornar-se urbano....


estultificar | v. tr. e pron.

Tornar ou ficar estulto ou estúpido....


materializar | v. tr. e pron. | v. tr.

Tornar ou tornar-se material....


abrutecer | v. tr., intr. e pron.

Tornar ou ficar bruto ou brutal....


embrutecer | v. tr. e pron.

Tornar ou ficar bruto, estúpido ou brutal....


emburrecer | v. tr. e pron.

Tornar ou ficar burro ou estúpido....


Acto ou efeito de abrutecer ou de se abrutecer....




Dúvidas linguísticas



Consultei o dicionário e a área de dúvidas, mas não encontrei a resposta ao que pretendo esclarecer. A minha questão é em relação à expressão tá-se ou tásse. Suponho que esta expressão venha do verbo estar, mas desconheço o tempo verbal ou regra utilizada para chegar à expressão final. Se a forma correcta for tásse, então porque é que se diz dá-se ou vá-se?
A expressão tá-se é actualmente muito usada em situações de registo oral bastante informal. Como tal, não surge registada nas obras de referência como dicionários ou gramáticas. No entanto, a forma correcta para reproduzir na escrita esta expressão deverá ser tá-se, pois trata-se da redução da expressão está-se, provavelmente também redução de está-se bem.



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.


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