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dignitário

camareiro | n. m.

Dignitário da corte pontifícia....


chimangata | n. m.

Cervo em que se transportam alguns potentados e dignitários africanos....


dignitário | n. m.

Pessoa que exerce uma dignidade ou um alto cargo....


escrivão | n. m.

Secretário do rei ou de altos dignitários; antigo secretário da corte, correspondente ao actual secretário de Estado....


Dignitário da Cúria Romana que recebe e expede as actas dos consistórios (ex.: protonotário papal)....


prior | n. m.

Dignitário de antigas ordens militares....


hierarca | n. m.

Título de alguns dignitários da igreja ortodoxa....


antístite | n. m.

Título honorífico dado a dignitários da Igreja....


grã-cruz | n. f. | n. 2 g.

Insígnia decorativa, pendente de uma fita larga a tiracolo e que condecora alguns dignitários das ordens de cavalaria e outras ordens honoríficas....


reverendo | adj. | n. m.

Título que se dá aos dignitários eclesiásticos e aos sacerdotes católicos em geral....


aiatola | n. m.

Alto dignitário da hierarquia religiosa islâmica xiita....


prelado | n. m.

Título dos altos dignitários da Igreja....


protopapa | n. m.

Dignitário do clero grego, imediatamente abaixo do patriarca....


espatário | n. m.

Dignitário da corte bizantina....


Forma de tratamento que se dá a alguns dignitários eclesiásticos (abreviatura: Rev.mo)....


lampadário | n. m.

Escravo que, numa procissão, transportava tochas e precedia a passagem de altos dignitários romanos....


altar | n. m.

Mesa a que se sentam os dignitários maçónicos....


grande-oficial | n. 2 g.

Dignitário condecorado com um grau de ordem honorífica geralmente, inferior à grã-cruz e superior a comendador....



Dúvidas linguísticas



É correta a frase há alguns anos atrás? Ou se deve dizer apenas há alguns anos ou alguns anos atrás?
A expressão há alguns anos atrás e outras de estrutura semelhante (ex.: há dois minutos atrás, há três dias atrás), apesar de muito divulgada e de ser considerada aceitável por muitos falantes, é desaconselhada por conter em si uma redundância desnecessária: o verbo haver indica tempo decorrido (ex.: há dois anos que não a vejo; o filme acabou há uns minutos) e o advérbio atrás serve também para indicar tempo passado (ex.: semanas atrás tinha havido o mesmo problema, um minuto atrás disse o contrário). Por este motivo, será aconselhável substituir a expressão há alguns anos atrás por há alguns anos ou por alguns anos atrás.



Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de não- como elemento prefixal seguido de hífen em casos semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada por vários estudos sobre este assunto.

Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento não- seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio não, o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca utilidade para o consulente.

O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em nenhum momento sobre este elemento.

Em 2009, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico.

Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português"  [versão sem data ou número, consultada em 01-02-2011] do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP), desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de Dezembro de 2010 e publicada no Diário da República n.º 17, I Série, pág. 488, em tudo à semelhança do VOLP da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOP e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No entanto, a consulta das entradas do VOP [em 01-02-2011] permite encontrar formas como não-apoiado, não-eu, não-filho, o que implica o efectivo reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento não- seguido de hífen (ex.: não-agressão, não-governamental). A este respeito, ver também os Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990.


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