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desculpar

desculpado | adj.

Absolvido da culpa; relevado....


desculpante | adj. 2 g.

Quer desculpa ou serve de desculpa (ex.: estado de necessidade desculpante; obediência desculpante)....


Quando nos queremos conservar isentos de defeitos, não devemos ser complacentes com os dos nossos amigos, pois os vícios são contagiosos....


Virgílio dizia haver tirado algumas pérolas do esterco de Énio, para se desculpar de lhe haver apanhado alguns dos seus melhores versos....


A ignorância ou má interpretação da lei não justifica a falta do seu cumprimento nem isenta as pessoas das sanções nela estabelecidas; este aforismo vem consignado no artigo 6.º do Código Civil Português....


escusado | adj.

Que se escusou ou foi objecto de escusa....


escapatória | n. f.

Maneira de escapar a algo desagradável ou difícil....


perdão | n. m. | interj.

Remissão de culpa, dívida ou pena....


desculpa | n. f.

Perdão de culpa ou ofensa....


pretexto | n. m.

Razão aparente que se alega para encobrir o verdadeiro motivo por que se fez ou deixou de fazer alguma coisa....


álibi | n. m.

Alegação ou prova de presença em lugar diferente ao do crime na ocasião em que foi cometido....


efúgio | n. m.

Meio de escapar ou de se desculpar....


evasiva | n. f.

Meio artificioso ou subtil que se emprega para sair de uma dificuldade....


indulgente | adj. 2 g. | n. 2 g.

Que tem disposição para perdoar ou desculpar....



Dúvidas linguísticas



Estou procurando a palavra Zigue Zague ou Zig Zag, ou ainda, zigzag.
A forma correcta é ziguezague, como pode verificar seguindo a hiperligação para o Dicionário de Língua Portuguesa On-Line.



Uma professora minha disse que nunca se podia colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo. É verdade?
Sobre o uso da vírgula em geral, por favor consulte a dúvida vírgula antes da conjunção e. Especificamente sobre a questão colocada, de facto, a indicação de que não se pode colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo é verdadeira. O uso da vírgula, como o da pontuação em geral, é complexo, pois está intimamente ligado à decomposição sintáctica, lógica e discursiva das frases. Do ponto de vista lógico e sintáctico, não há qualquer motivo para separar o sujeito do seu predicado (ex.: *o rapaz [SUJEITO], comeu [PREDICADO]; *as pessoas que estiveram na exposição [SUJEITO], gostaram muito [PREDICADO]; o asterisco indica agramaticalidade). Da mesma forma, o verbo não deverá ser separado dos complementos obrigatórios que selecciona (ex.: *a casa é [Verbo], bonita [PREDICATIVO DO SUJEITO]; *o rapaz comeu [Verbo], bolachas e biscoitos [COMPLEMENTO DIRECTO]; *as pessoas gostaram [Verbo], da exposição [COMPLEMENTO INDIRECTO]; *as crianças ficaram [Verbo], no parque [COMPLEMENTO ADVERBIAL OBRIGATÓRIO]). Pela mesma lógica, o mesmo se aplica aos complementos seleccionados por substantivos (ex. * foi a casa, dos avós), por adjectivos (ex.: *estava impaciente, por sair) ou por advérbios (*lava as mãos antes, das refeições), que não deverão ser separados por vírgula da palavra que os selecciona.

Há, no entanto, alguns contextos em que pode haver entre o sujeito e o verbo uma estrutura sintáctica separada por vírgulas, mas apenas no caso de essa estrutura poder ser isolada por uma vírgula no início e no fim. Estes são normalmente os casos de adjuntos nominais (ex.: o rapaz, menino muito magro, comeu muito), adjuntos adverbiais (ex.: o rapaz, como habitualmente, comeu muito), orações subordinadas adverbiais (ex.: as pessoas que estiveram na exposição, apesar das más condições, gostaram muito), orações subordinadas relativas explicativas (ex.: o rapaz, que até não tinha fome, comeu muito).


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