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deficiência

refugado | adj.

Diz-se da correspondência que fica nas estações postais, geralmente por deficiência de endereço ou por ausência do destinatário....


Relativo a homozigoto (ex.: deficiência homozigótica)....


défice | n. m.

Insuficiência ou deficiência de algo (ex.: diagnosticou défice de atenção na criança; a associação tem défice de recursos humanos)....


fisiatria | n. f.

Ramo da medicina que estuda a reabilitação ou o melhoramento de funções em pessoas com deficiências físicas ou doenças incapacitantes....


cretinismo | n. m.

Deficiência congénita que se caracteriza por atraso no desenvolvimento físco e mental, associado a uma insuficiência da tiróide....


paraciclismo | n. m.

Ciclismo adaptado a algumas categorias de deficiência física....


Grande evento desportivo com diversas modalidades, cujos atletas se enquadram em alguma categoria de deficiência. (Também usado no plural.)...


Grande evento desportivo com diversas modalidades, cujos atletas se enquadram em alguma categoria de deficiência. (Também usado no plural.)...


expansor | adj. | n. m.

Aparelho dentário fixo usado para corrigir deficiências maxilares....


microcefalia | n. f.

Tamanho anormalmente pequeno da cabeça, geralmente associado a algum tipo de deficiência cognitiva; qualidade de microcéfalo....


nanocefalia | n. f.

Tamanho anormalmente pequeno da cabeça, geralmente associado a algum tipo de deficiência cognitiva; qualidade de nanocéfalo....


Deficiência na quantidade de ar a circular nos pulmões, que é insuficiente para realizar a troca de dióxido de carbono e de oxigénio nos pulmões, causando redução de oxigénio ou excesso de dióxido de carbono no sangue....


coagulopatia | n. f.

Deficiência na coagulação do sangue....


refugo | n. m.

Correspondência que fica nas estações postais, geralmente por deficiência de endereço ou por ausência do destinatário (ex.: leilão de refugos postais)....


excepcional | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem apresenta deformação física ou insuficiência de uma função física ou mental; que ou quem apresenta uma deficiência....


deficiente | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Em que há deficiência....



Dúvidas linguísticas



Atender ao telefone ou atender o telefone?
De acordo com alguns dicionários de língua portuguesa, como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Objetiva, 2009) e o Dicionário Gramatical de Verbos Portugueses (Texto Editores, 2007), o verbo atender, no sentido de "responder (a uma chamada)", pode ser transitivo directo, isto é, usado com um complemento directo não introduzido por preposição (ex.: atender o telefone) ou usado como transitivo indirecto, isto é, com complemento indirecto precedido de preposição (ex.: atender ao telefone), apesar de este corresponder a um uso menos comum deste verbo.

Assim sendo, nenhuma das expressões que refere está errada, apesar de atender o telefone ser mais usado pelos falantes de português do que atender ao telefone.




Dever-se-á escrever "A presença e a opinião dos pais é importante." ou "A presença e a opinião dos pais são importantes."?
Em português, regra geral, o sujeito composto por uma estrutura coordenada do tipo que refere (sintagma nominal “e” sintagma nominal) implica concordância verbal no plural, pois remete geralmente para um conjunto de entidades. Por essa razão, a frase “A presença e a opinião dos pais são importantes” está correcta.

No entanto, dado que a concordância com verbos copulativos (sobre este assunto, pode consultar também a resposta verbo predicativo ser) e com constituintes coordenados é uma área problemática em português, muitos falantes considerarão a frase “A presença e a opinião dos pais é importante” como gramatical. Isto acontece provavelmente devido à proximidade de um componente singular do sujeito composto junto do verbo (“a opinião dos pais é importante”) ou por um fenómeno de concordância lógica motivado por uma unidade semântica (“uma acção [que engloba a presença e a opinião] dos pais é importante”). Este último argumento é facilmente perceptível se eliminarmos o constituinte “dos pais”, que levará a maioria dos falantes a aceitar apenas a concordância no plural (“A presença e a opinião são importantes” por oposição a “*A presença e a opinião é importante” [o asterisco indica agramaticalidade]).

Resumindo, pode dizer-se que existe uma regra geral, a da concordância do sujeito composto com o plural, que, neste caso, não impede a aceitabilidade de concordância no singular. Note-se que esta é uma área onde os juízos de gramaticalidade de falantes e gramáticos variam, muitas vezes por razões de interpretação semântica. Em qualquer caso, a frase “A presença e a opinião dos pais são importantes” nunca poderá ser considerada incorrecta, enquanto a construção “A presença e a opinião dos pais é importante” poderá ser polémica ou discutível.


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