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constituirá

brechiforme | adj. 2 g.

Que tem semelhança com uma brecha....


cársico | adj.

Diz-se do relevo característico das regiões em que as rochas calcárias constituem espessas camadas fundamentais e que resulta da acção (em grande parte subterrânea) de águas dissolventes....


coaxial | adj. 2 g.

Que tem o mesmo eixo que outro corpo....


emetrope | adj. 2 g.

Que tem os olhos normalmente constituídos....


filamentar | adj. 2 g.

Constituído por filamentos....


homogéneo | adj.

Da mesma natureza que outro....


nerítico | adj.

Diz-se de um depósito marinho constituído por seixos, cascalho, areia, vasa e lama que se acumulam no planalto continental....


oponível | adj. 2 g.

Que se pode opor (ex.: dedo oponível)....


ovariano | adj.

Relativo a ovário (ex.: estímulo ovariano; tecido ovariano; tumores ovarianos)....


pluricelular | adj. 2 g.

Constituído por várias células (ex.: órgão pluricelular; organismo pluricelular)....


Que tem sementes ou que produz sémen....


supraciliar | adj. 2 g.

Relativo a supercílio ou a sobrancelha (ex.: equimose na região supraciliar direita; lesão supraciliar)....


unicelular | adj. 2 g.

Que tem só uma célula....


Disposto em forma de verticilo (órgãos vegetais)....



Dúvidas linguísticas



Os nomes próprios têm plural: ex. A Maria, as Marias?
Os nomes próprios de pessoa, ou antropónimos, também podem ser flexionados no plural, designando várias pessoas com o mesmo prenome (No ginásio há duas Marias e quatro Antónios) ou aspectos diferentes de uma mesma pessoa/personalidade (Não sei qual dos Joões prefiro: o João aventureiro que começou a empresa do zero, e que vestia calças de ganga, ou o João empresário de sucesso, que só veste roupa de marca).
Os nomes próprios usados como sobrenome podem igualmente ser flexionados no plural. Neste caso, convergem duas práticas: a mais antiga, atestada no romance Os Maias de Eça de Queirós, pluraliza artigo e nome próprio (A casa dos Silvas foi vendida) e a mais actual pluraliza apenas o artigo (Convidei os Silva para jantar).




Nota-se hoje alguma tendência para se inutilizar as regras do discurso indirecto. Nos textos jornalísticos sobretudo, hoje quase que ninguém mais respeita os comandos gramáticos regedores do discurso indirecto. Muitos inclusive argumentam tratar-se de normas "ultrapassadas". Daí vermos frequentemente frases do tipo O ministro X prometeu que o seu governo vai/irá cumprir os prazos/irá cumprir, ao invés de ia/iria cumprir, como manda a Gramática conhecida até hoje. De que lado estará então a correcção? Ou seja, as normas do discurso indirecto enunciadas nas diferentes gramáticas ainda valem ou deixaram de valer?
As chamadas regras para transformar o discurso directo em discurso indirecto mantêm-se, e têm na Nova Gramática do Português Contemporâneo (14.ª ed., Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, pp. 629-637) uma sistematização bastante completa.
No entanto, o discurso indirecto livre parece estar a ser cada vez mais usado na imprensa, consciente ou inconscientemente.

Esta forma de discurso é muito usada na oralidade e em textos literários que pretendem diminuir a distância entre o narrador e o discurso relatado e tem como característica exactamente a fusão do discurso directo com o discurso indirecto.
Disso é exemplo a frase apontada (O ministro X prometeu que o seu governo vai/irá cumprir os prazos), em que o início tem claramente características de discurso indirecto, como o enunciado na 3.ª pessoa (O ministro X prometeu) ou a oração subordinada integrante dependente de um verbo que indica declaração ou afirmação (prometeu que), e a segunda parte tem claramente características de discurso directo, como o tempo verbal no presente ou no futuro (o seu governo vai/irá cumprir) em vez de no pretérito imperfeito ou no condicional, como seria normal no discurso indirecto (o seu governo ia/iria cumprir).

Para melhor exemplificar a noção de discurso indirecto livre, por contraste com o discurso directo e com o discurso indirecto, colocamos as três frases a seguir.

Discurso directo: O meu governo vai cumprir os prazos.
Discurso indirecto: O ministro X prometeu que o seu governo ia cumprir os prazos.
Discurso indirecto livre: O ministro X prometeu que o seu governo vai cumprir os prazos.


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