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cepos

cepudo | adj.

Que tem feitio de cepo....


replaino | n. m.

Cepo de carpinteiro que se emprega especialmente para fazer molduras de portas....


picadeiro | n. m.

Lugar onde os picadores ensinam ou amestram os cavalos (ex.: picadeiro ao ar livre; picadeiro coberto)....


replaina | n. m.

Cepo de carpinteiro que se emprega especialmente para fazer molduras de portas....


govete | n. m.

Cepo de carpinteiro, com uma peça lateral móvel, para regular a parte da madeira em que se há-de fazer rebaixamento....


cepo | n. m.

Pedaço de tronco cortado transversalmente....


contraferro | n. m.

Peça metálica ajustada e apertada contra o ferro de certas ferramentas de cepo (plaina, garlopa), para se conseguir um bom corte e ao mesmo tempo facilitar a evacuação das aparas....


esgache | n. m.

Cepo em que se moldam os bordos das peças de marcenaria....


pinaça | n. f.

Embarcação pequena e estreita....


trambolho | n. m.

Cepo que se prende ao pescoço ou ao pé dos animais domésticos para que não se afastem muito....


cepa | n. f.

Pé de videira....


toro | n. m.

Tronco de árvore limpo da rama....


encepar | v. tr.

Colocar no cepo ou reparo....


espatilhar | v. tr.

Suspender a âncora de modo que o cepo fique vertical e as unhas para baixo....


banco | n. m.

Assento estreito e comprido....


rincão | n. m.

Recanto, lugar afastado....


talho | n. m.

Golpe dado com instrumento cortante....


gula-mocha | n. f.

Cepo para fazer molduras em forma de gula sem filete....



Dúvidas linguísticas



Tenho verificado a existência, ao longo do país , de repetição de topónimos; por exemplo: Trofa, Gondar, Bustelo. Qual é a etimologia dessas palavras?
Segundo o Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa (3.ª ed., Lisboa: Livros Horizonte, 3 vol., 2003), de José Pedro Machado, o topónimo Bustelo, muito frequente em Portugal e na Galiza, talvez seja diminutivo de busto ‘campo de pastagem’. Quanto a Gondar, o autor aventa a hipótese de provir de uma hipotética forma gótica (ou goda) Gunthi-harjis ‘exército para combate’. Por fim, o topónimo Trofa é de origem obscura.



Gostaria de saber qual destas frases está correcta e porquê: a) Se eu fosse rico, ofereceria-lhe... b) Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...
Quando utiliza um pronome clítico (ex.: o, lo, me, nos) com um verbo no futuro do indicativo (ex. oferecer-lhe-ei) ou no condicional, também chamado futuro do pretérito, (ex.: oferecer-lhe-ia), deverá fazer a mesóclise, isto é, colocar o pronome clítico entre o radical do verbo (ex.: oferecer) e a terminação que indica o tempo verbal e a pessoa gramatical (ex.: -ei ou -ia). Assim sendo, a frase correcta será Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...

Esta colocação dos pronomes clíticos é aparentemente estranha em relação aos outros tempos verbais, mas deriva de uma evolução histórica na língua portuguesa a partir do latim vulgar. As formas do futuro do indicativo (ex.: oferecerei) derivam de um tempo verbal composto do infinitivo do verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do presente do verbo haver (ex.: hei), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hei. Se houvesse necessidade de inserir um pronome, ele seria inserido a seguir ao verbo principal (ex.: oferecer lhe hei). Com as formas do condicional (ex. ofereceria), o caso é semelhante, com o verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do imperfeito do verbo haver (ex.: hia < havia), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hia e, com pronome, a oferecer lhe hia.

É de notar que a reflexão acima não se aplica se houver alguma palavra ou partícula que provoque a próclise do clítico, isto é, a sua colocação antes do verbo (ex.: Jamais lhe ofereceria flores. Sei que lhe ofereceria flores).


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