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centeias

secundeiro | adj.

Diz-se do moinho que mói só milho, centeio e painço....


meado | adj. | n. m.

Dividido ao meio; meio....


triticale | n. m.

Cereal que resulta de cruzamento artificial do trigo e centeio....


ludra | n. f.

Massa de farinha de centeio e água, usada para vedar vasilhas....


coanhos | n. m. pl.

Rabeiras ou palhiço que ficam misturados no centeio quando se malha....


ferrejo | n. m.

Cevada ou centeio colhidos verdes, antes de espigarem, para pasto dos animais....


terendeira | n. f.

Grade suspensa da trave onde se colocam os pães de centeio....


saluga | n. f.

Prolongamento fino e pontiagudo da inflorescência da espiga em gramíneas como o trigo, o centeio, a cevada, etc....


canzurrada | n. f.

Porção de paveias de trigo ou centeio que se estende na eira para debulhar....


cornelho | n. m.

Doença das gramíneas causada por fungos e que provoca o apodrecimento do grão na espiga antes de amadurecer....


canhos | n. m. pl.

Restos miúdos de palha centeia....


ergotina | n. f.

Substância extraída da cravagem do centeio, muito empregada contra as hemorragias....


ergotismo | n. m.

Mania ou hábito de argumentar por silogismos....


estiva | n. f. | n. f. pl.

Acondicionamento cuidadoso da carga do porão do navio para a preservar da humidade, para a impedir de correr à banda, de ficar mal equilibrada, etc....


lenticão | n. m.

Excrescência nas espigas do centeio....


lentilhão | n. m.

Excrescência nas espigas do centeio....


negreiro | adj. | n. m.

Relativo ao tráfico de negros (ex.: navio negreiro; comandante negreiro)....


cadouço | n. m.

Grande esconderijo de peixes....




Dúvidas linguísticas



É correta a frase há alguns anos atrás? Ou se deve dizer apenas há alguns anos ou alguns anos atrás?
A expressão há alguns anos atrás e outras de estrutura semelhante (ex.: há dois minutos atrás, há três dias atrás), apesar de muito divulgada e de ser considerada aceitável por muitos falantes, é desaconselhada por conter em si uma redundância desnecessária: o verbo haver indica tempo decorrido (ex.: há dois anos que não a vejo; o filme acabou há uns minutos) e o advérbio atrás serve também para indicar tempo passado (ex.: semanas atrás tinha havido o mesmo problema, um minuto atrás disse o contrário). Por este motivo, será aconselhável substituir a expressão há alguns anos atrás por há alguns anos ou por alguns anos atrás.



Gostaria de esclarecimento quanto ao uso do se não e senão.
Para a distinção entre a palavra senão e a locução se não, é necessário analisar os contextos em que as mesmas ocorrem.

A palavra senão pode ter vários usos, consoante a classe gramatical a que pertence. Como preposição, é usada antes de grupos nominais ou frases infinitivas para indicar uma excepção ou uma restrição, geralmente em frases negativas (ex.: não comeu nada senão chocolates; não fazia senão resmungar; não teve alternativa senão refazer o trabalho) ou interrogativas (ex.: que alternativa tenho senão refazer tudo? fazes outra coisa senão dormir?). Como conjunção, a palavra é usada para introduzir uma frase subordinada que indica uma consequência se houver negação do que é dito na oração principal (ex.: estuda, senão terás negativa no teste = não estudas, então tens negativa no teste). Pode ainda ser substantivo, indicando uma “qualidade negativa” (ex.: a casa tem apenas um senão: é muito fria no Inverno).

Os contextos acima (especialmente aquele em que senão é conjunção) são frequentemente confundidos com o uso da palavra se seguida do advérbio não. De entre os valores de se (enunciados na resposta se: conjunção ou pronome), os que mais frequentemente aparecem combinados com o advérbio não são os de conjunção condicional (ex. poderá incorrer em contra-ordenação, se não respeitar o código da estrada; agiu como se não tivesse acontecido nada) e de conjunção integrante (ex.: perguntou se não havia outra solução; verificou se não se esquecera de nada).

A confusão que alguns falantes fazem entre estas construções advém adicionalmente do facto de o uso como conjunção senão poder ocorrer algumas vezes no mesmo contexto do uso da conjunção condicional se. Por exemplo, na frase estuda, senão terás negativa no teste é possível admitir o uso da conjunção se seguida do advérbio não, partindo da hipótese de que se pode tratar de uma oração condicional em que o verbo está omitido (estuda, se não [estudares] terás negativa no teste). O uso da locução se não nos contextos de senão como preposição e como substantivo é incorrecta (ex.: *não comeu nada se não chocolates; *a casa tem apenas um se não) e vice-versa (ex.: *agiu como senão tivesse acontecido nada; *verificou senão se esquecera de nada).

Há outros contextos mais raros em que há ocorrência de se seguido de não, como na inversão da ordem normal do advérbio e do pronome clítico se (ex.: é bom que se não experimente uma tragédia semelhante = que não se experimente).


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