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camoniana

camonianista | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou aquele que colecciona camonianas ou estuda a obra do poeta português Luís de Camões (cerca de 1524-1580)....


camoniano | adj. | adj. n. m.

Relativo a Luís de Camões (cerca de 1524-1580), poeta português, à sua obra ou ao seu estilo (ex.: lírica camoniana)....


camonianismo | n. m.

Estudo, investigação ou culto literário do poeta português Luís de Camões (cerca de 1524-1580)....


camoniana | n. f.

Colecção das obras do poeta português Luís de Camões (cerca de 1524-1580) ou dos escritos que lhe são relativos....


camonista | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem se dedica ao estudo e à investigação da obra do poeta português Luís de Camões (cerca de 1524-1580)....


hendíadis | n. f. 2 núm.

Figura de estilo que consiste numa estrutura composta por dois termos, geralmente nomes, ligados pela conjunção coordenativa e, para expressar uma ideia ou um conceito habitualmente expresso por um só nome acompanhado de um complemento ou modificador (ex.: existe uma hendíadis no verso camoniano Vestem-se elas de cores e de sedas pois a coordenação de cores e de sedas vale por de sedas coloridas ou de sedas de várias cores)....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a maior palavra da língua portuguesa.
As línguas vivas são capazes de produzir, sem limitações, palavras novas. Não é muito normal haver palavras excessivamente longas, mas elas também acontecem, principalmente com neologismos. Quando pertinente, essas palavras são registadas por dicionários e outras obras de referência que as atestam. Aparentemente (isto é falível), a maior palavra registada num dicionário de português é pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico, no Dicionário Houaiss. Este adjectivo é relativo a uma doença pulmonar chamada pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose. A produtividade da língua é demonstrada no facto de este adjectivo, como outros, poder potencialmente formar um advérbio de modo em -mente, cuja forma seria ainda maior do que aquela registada naquele dicionário: pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconioticamente.



Tendo eu consultado a Direcção-Geral dos Registos e do Notariado sobre se o vocábulo “Ramberto” pode ser admitido como nome próprio masculino, informaram-me os mesmos o seguinte: "Tendo presente a consulta sobre se o vocábulo “Ramberto” pode ser admitido como nome próprio masculino, informa-se que o mesmo não consta dos vocabulários onomásticos disponíveis, pelo que, em princípio, contraria o disposto no artº 103º, nº 2 alínea a) do Código do registo Civil. No entanto, esta Conservatória poderá providenciar para que seja emitido parecer onomástico sobre o vocábulo pretendido, não obstante a demora que possa verificar-se, sendo para o efeito V. Exª convidado a apresentar elementos relativos à origem do nome pretendido, designadamente bibliografias ou outros, e a fazer o respectivo preparo ..." O meu contacto convosco vai no sentido de saber se poderão auxiliar-me na obtenção dos elementos necessários pretendidos pela DGRN e de que forma. Mais informo de que o vocábulo em questão consta no Vocabulário Antroponímico do Dicionário Universal da Língua Portuguesa da Texto Editora.
O antropónimo masculino Ramberto encontra-se registado em algumas obras como o Vocabulário da Língua Portuguesa (Coimbra, Coimbra Editora, 1966), de Francisco Rebelo Gonçalves, ou o Grande Vocabulário da Língua Portuguesa (1.ª ed., 2 tomos, Lisboa, Âncora Editora, 2001), de José Pedro Machado. Também numa das obras deste autor, o Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa (3.ª ed., 3 vol., Lisboa, Livros Horizonte, 2003), esse nome próprio aparece registado e com a informação de que se trata de palavra com origem no francês Rambart, que por sua vez é nome de origem germânica (composto pelas palavras ragin, que significa “conselho”, e berht, que significa “brilhante, ilustre”).

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