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cílios

ciliar | adj. 2 g.

Dos cílios ou a eles relativo....


supracílio | n. m.

Conjunto dos pêlos em forma de arco por cima de cada olho....


flagelo | n. m.

Tiras ou correia para açoitar....


rotatório | adj. | n. m.

Animal microscópico com o corpo alongado e uma extremidade com cílios que se assemelham a duas rodas de engrenagem que giram em sentidos contrários para capturar alimentos....


rotífero | adj. | n. m. | n. m. pl.

Grupo de animais microscópicos com o corpo alongado e uma extremidade com cílios que se assemelham a duas rodas de engrenagem que giram em sentidos contrários para capturar alimentos....


lamelibrânquio | adj. | n. m. | n. m. pl.

Classe de moluscos de conchas calcárias bivalves, de cabeça rudimentar e brânquias formadas de lâminas cobertas de cílios vibráteis....


cílio | n. m.

Cada um dos pêlos das pálpebras; celha; pestana....


milfose | n. f.

Queda dos cílios (sem doença das pálpebras)....


zoósporo | n. m.

Esporo que contém cílios vibráteis, em algumas algas....


celha | n. f.

Cada um dos pêlos que guarnecem as pálpebras....


rotador | adj. | n. m.

Animal microscópico com o corpo alongado e uma extremidade com cílios que se assemelham a duas rodas de engrenagem que giram em sentidos contrários para capturar alimentos....


ciliado | adj. | n. m. | n. m. pl.

Que tem cílios (ex.: organismo ciliado)....


centrossoma | n. m.

Granulação situada perto do núcleo das células vivas, e que intervém na mitose e nos batimentos dos cílios e dos flagelos....


espirilo | n. m.

Nome genérico das bactérias em forma de filamentos alongados e contornados em espiral, apresentando por vezes cílios numerosos que se movem em volta e segundo a direcção do seu eixo....


ctenóforo | adj. | n. m. | n. m. pl.

Filo de animais marinhos com cílios locomotores em forma de pente....



Dúvidas linguísticas



Será que me poderiam ajudar a perceber qual é o origem etimológica mais provável da palavra (apelido) Malafaia?
No Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa (3.ª ed., Lisboa: Livros Horizonte, 3 vol., 2003), de José Pedro Machado, regista-se a hipótese de o apelido Malafaia poder estar relacionado com o topónimo Malafaia (concelho de Arruda dos Vinhos, distrito de Lisboa); este último, por sua vez, é de origem obscura.



Com relação à conjugação do verbo adequar e às explicações que vocês forneceram para uma consulta enviada, quero registrar que estranha-me o fato de vocês terminarem a explicação dizendo "..., como afirma Rebelo Gonçalves, que o termo (no caso, uma forma verbal) que hoje não passa de uma hipótese, futuramente poderá ser uma realidade."
Seguramente, se formos considerar tudo o que hoje é uma hipótese, já como realidade ouviremos inúmeros "a nível de Brasil", "houveram muitos problemas", "menas pessoas", "há dez anos atrás", "fazem muitos anos que não a vejo", etc.
Entendo que, a partir daí, as regras gramaticais não farão mais nenhum sentido na nossa língua portuguesa.
Sem contar que na conjugação desse mesmo verbo, no Pretérito Perfeito do Indicativo, vocês acentuaram a primeira pessoa do plural, regra de acentuação que desconheço e que, se vocês observarem, também não consta do Houaiss.
Permita-me uma segunda observação: a resposta para essa pesquisa vocês consultaram Rebelo Gonçalves, no Vocabulário da Língua Portuguesa, datado de 1966. A última reforma ortográfica data, se não me engano, de 1973, portanto muito tempo depois.
A defectividade de determinados verbos sempre foi objecto de discussão entre linguistas e gramáticos, uma vez que, apesar de alguns serem considerados defectivos em determinadas acepções, o uso das restantes formas que não fazem parte do paradigma defectivo é sempre possível em determinados contextos. Os outros casos que refere como sendo também possíveis de utilização normativa futura são consensuais entre os gramáticos quanto à sua incorrecção, não gerando qualquer discórdia a nível semântico, lexical ou sintáctico. A justificação apresentada na resposta quer apenas indicar que, enquanto até há pouco tempo os dicionários de língua e de conjugação registavam alguns verbos como defectivos, existem obras que actualmente conjugam os mesmos verbos em todas as pessoas, fazendo a indicação da sua defectividade nas gramáticas tradicionais.

O Vocabulário de Rebelo Gonçalves, apesar de editado em 1966, continua a ser a referência para a elaboração de obras lexicográficas e para o esclarecimento de muitas dúvidas. Enquanto não sair do prelo a nova edição revista do Vocabulário de Rebelo Gonçalves ou um novo elaborado pela Academia das Ciências de Lisboa que venha a ser reconhecidamente a referência lexicográfica para o Português europeu, aquele continuará a ser a base por excelência para a elaboração de dicionários e para a resolução de dúvidas lexicais (para a norma europeia do Português).

Ao contrário do que refere, a última reforma ortográfica não data de 1973, uma vez que a lei promulgada nesse ano em Portugal é apenas uma revisão e simplificação de determinados pontos do acordo ortográfico de 1945, que o Brasil não ratificou.

Quanto à flexão acentuada graficamente do verbo adequar no pretérito perfeito do indicativo (adequámos), o paradigma dos verbos regulares da 1.ª conjugação prevê, em Portugal e não no Brasil, que se acentue as formas da primeira pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo (que em Portugal se pronunciam com a aberto) para se distinguir das formas do presente do indicativo (que em Portugal se pronunciam com a fechado): comprámos/compramos, lavámos/lavamos, registámos/registamos, etc. Portanto, a conjugação apresentada no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa está de acordo com o estabelecido no acordo ortográfico em vigor em Portugal.


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