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boizitos

acabanado | adj.

Que tem forma de cabana....


apezunhado | adj.

Que tem unhas grossas (pezunhos) e é malfeito das pernas (especialmente falando-se de bois e de outros animais)....


asta | interj.

Afasta! (para fazer recuar os bois jungidos)....


bisco | adj.

Que tem uma haste mais baixa que a outra (touro ou boi)....


caraúno | adj.

Diz-se do boi muito preto....


caroupo | adj.

Diz-se do boi que tem as pontas viradas para cima e para o lado....


chitado | adj.

Diz-se do boi cujo pêlo é branco e vermelho....


eixe | interj.

Voz com que os carreiros incitam os bois a andar....


erado | adj.

Diz-se do boi que completou quatro anos de idade....


erreiro | adj.

Diz-se do animal que, emparelhado, só trabalha bem de um lado (direito ou esquerdo)....


escardado | adj.

Que se desfia (o chavelho do boi que bateu em corpo duro)....


fasta | interj. | adv.

Voz que os carreiros dirigem aos bois para os fazer recuar ou desviar....


fronho | adj.

Diz-se do portal por onde entram os bois na residência dos lavradores....


laranjo | adj.

Diz-se do boi que tem o pêlo cor de laranja....


parrado | adj.

Disposto em latada....


ruma | interj.

Voz que os carreiros dirigem aos bois para os governar....


touruno | adj.

Diz-se do boi mal castrado e, por extensão, do cavalo nas mesmas condições....


vacarino | adj.

Relativo a vacas, bois ou novilhos....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é o processo de derivação utilizado na palavra vaidoso.
A palavra vaidoso é formada por sufixação, através da junção do sufixo -oso ao substantivo vaidade, com haplologia (processo morfofonológico que ocorre entre duas sílabas contíguas, iguais ou semelhantes, e que consiste na supressão de uma delas): vaidade + -oso > *vaidadoso > vaidoso.



Gostava de saber se a vossa ferramenta FLiP pode corrigir palavras com especificação de gênero, sugerindo palavras que não especificam gênero masculino ou feminino. Por exemplo, a correção de "menino" para "menine", para ser neutro.
O FLiP (Ferramentas para a Língua Portuguesa) oferece verificação e sugestões de correcção em casos de concordâncias de género, número e pessoa. No entanto, no caso especificado não se trata de um erro de concordância, mas de uma tomada de posição sociopolítica que, por opção individual, se reflecte linguisticamente, e que os correctores ortográficos, sintácticos e estilísticos não incorporam por não se tratar de prática generalizada pelos falantes e escreventes do português nem estar consignada pelos instrumentos legais que dispõem sobre a ortografia da língua portuguesa.
Adicionalmente, deve referir-se que, em português, o género gramatical não corresponde sempre ao sexo da entidade referente. Além disso, a língua portuguesa, tal como é usada pelos falantes e descrita pelas gramáticas, não tem género neutro, sendo o género em português uma categoria morfossintáctica dos nomes que admite apenas dois valores (feminino e masculino).

Em geral, quando associado a um nome animado, o género aplica-se a entidades de sexo masculino ou feminino, mas a oposição de género masculino/feminino não se limita a esta distinção, havendo, principalmente nos nomes inanimados, convenções linguísticas que não têm nenhum referente relacionado com o sexo (ex.: o frasco , a garrafa). Para além disso, os nomes epicenos (ex.: elefante [fêmea/macho]) e os nomes sobrecomuns (ex.: o cônjuge; a vítima), apesar de terem um valor único de género, podem designar entidades de sexo feminino ou masculino.
Os nomes de dois géneros (ou nomes comuns de dois), quando a mesma forma se pode aplicar ao género feminino e ao masculino, são ambíguos quanto ao género, mas o contexto sintáctico geralmente resolve essa ambiguidade (ex.: a/o estudante aplicada/o). A oposição de género reflecte-se ainda na referência ou substituição por um pronome, na concordância com modificadores (adjectivos, por exemplo) ou na presença de sufixos ou desinências.

A alteração de menino ou menina para *menine, *meninx, *menin@ ou outro tipo de soluções gráficas sem marcação de género não seria propriamente uma correcção, pois do ponto de vista ortográfico essas seriam consideradas formas erradas, uma vez que a ortografia é a parte da língua mais convencional e a única sujeita a textos legais. A alteração para desinências sem marcação explícita de género é uma opção individual do utilizador da língua, que o corrector automático não pode aplicar à generalidade dos usuários nas frases típicas alvo de correcção.


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