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auditivos

auditivo | adj.

Que pertence ao ouvido....


alveário | n. m.

Cavidade natural ou construção que serve de habitação a um grupo de abelhas e onde elas produzem cera e mel....


dinamoscopia | n. f.

Observação da força ou da saúde de um indivíduo ouvindo o ruído que um dos seus dedos produz no canal auditivo....


labirinto | n. m.

Edifício do qual é difícil sair, devido ao elevado número de divisões que se entrecruzam....


otografia | n. f.

Descrição do aparelho auditivo....


otoscopia | n. f.

Exame do canal auditivo (ex.: otoscopia bilateral normal)....


otoscópio | n. m.

Instrumento para examinar o canal auditivo....


outiva | n. f.

Faculdade de ouvir....


prótese | n. f.

Figura que consiste em juntar uma letra ou uma sílaba no princípio de uma palavra (como em arruído por ruído)....


acúmetro | n. m.

Instrumento para medir a capacidade auditiva....


acusma | n. m.

Sensação auditiva de ruído de instrumentos ou de vozes, que não tem origem num som produzido no exterior....


ângulo | n. m.

Espaço entre dois planos ou duas linhas que se encontram ou se cortam....


hiperacusia | n. f.

Percepção auditiva elevada, que pode provocar dor na audição de certos sons....


Especialidade médica que conjuga a otorrinolaringologia e a neurologia para o estudo do labirinto auditivo, das suas ligações com o cérebro e das perturbações associadas, nomeadamente vertigens, zumbidos, problemas de equilíbrio, etc....


labirintite | n. f.

Inflamação do labirinto ou conjunto de cavidades entre o tímpano e o canal auditivo....


audiometria | n. f.

Exame para medição do grau de audição ou de acuidade auditiva de um indivíduo....



Dúvidas linguísticas



Estou procurando a palavra Zigue Zague ou Zig Zag, ou ainda, zigzag.
A forma correcta é ziguezague, como pode verificar seguindo a hiperligação para o Dicionário de Língua Portuguesa On-Line.



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).


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