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antepassardes

Que se recebe ou se transmite por herança....


ad patres | loc.

Usa-se nas expressões ir ad patres, morrer; expedir ad patres, mandar para o outro mundo....


sintoísmo | n. m.

Religião politeísta autóctone do Japão, anterior ao budismo, que presta culto à natureza e às forças naturais e aos antepassados....


atavismo | n. m.

Propriedade de os seres reprodutores comunicarem aos seus descendentes, com intervalo de geração, qualidades ou defeitos que lhe eram particulares....


ascendência | n. f.

Qualidade ou movimento do que ascende....


manes | n. m. pl.

Sombras ou almas dos mortos....


primogenitor | n. m. | n. m. pl.

Antepassado; avô; pai do primogénito....


progenitor | n. m. | n. m. pl.

Aquele que gera....


tóteme | n. m.

Animal, planta ou objecto considerado por certas tribos ou clãs como seu antepassado ou guardião e venerado como símbolo sagrado....


antecessor | n. m. | n. m. pl.

Aquele que antecede alguém numa função, num emprego ou numa ....


auroque | n. m.

Bovino selvagem (Bos primigenius) de grande porte, já extinto, antepassado dos bovinos domésticos....


semideus | n. m.

Herói filho de um deus e de um mortal....


xintó | n. m.

Religião politeísta autóctone do Japão, anterior ao budismo, que presta culto à natureza e às forças naturais e aos antepassados....


intigos | n. m. pl.

Antepassados, antigos....


avós | n. m. pl. | n. f. pl.

Conjunto do avô e da avó ou dos avôs e das avós; o pai e a mãe dos pais de alguém (ex.: avós maternos; avós paternos)....


ária | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo aos árias, considerados os mais antigos antepassados da família indo-europeia....


arquiavô | n. m.

Avô ou antepassado remoto....


arquiavó | n. f.

Avó ou antepassada remota....


arquiavós | n. m. pl.

Conjuntos dos arquiavôs e das arquiavós....



Dúvidas linguísticas



A expressão "até ao arrebatamento" está correta?
Antes de mais, convém clarificar, ainda que resumidamente, o uso de até.

Como preposição, a palavra até é usada para indicar um limite temporal (ex.: Eu vou embora, até amanhã; Esperem pela resposta até meados de Janeiro; Dormi até tu chegares), um limite espacial (ex.: Viajou de comboio até Paris) ou um limite quantitativo (ex.: O desconto é válido em todos os enlatados até 800 g).

Segundo a Nova Gramática do Português Contemporâneo de Celso Cunha e Lindley Cintra (14.ª ed., Lisboa, Edições João Sá da Costa, 1998, p. 561), em Portugal usa-se geralmente a preposição até acompanhada da contracção da preposição a com o artigo definido o/a(s) (ex: Fui até ao parque; Fomos até à igreja) enquanto no Brasil se usa maioritariamente a preposição até sem a contracção (ex.: Fui até o parque; Fomos até a igreja). Em termos de correcção, como refere o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), é indiferente no Brasil associar a preposição até a outra preposição ou não. Por outras palavras, é tão correcto escrever fomos até à igreja como fomos até a igreja, sendo a última a forma mais usual no Brasil.

Como advérbio, a palavra até é usada para indicar inclusão ou ênfase, sendo sinónima de inclusivamente, também ou mesmo (ex.: Todos ajudaram na arrumação da cozinha, até o avô; O empresário fez várias alterações e admite até a contratação de mais funcionários). Dependendo da regência do verbo em causa, o advérbio até pode surgir associado a uma contracção (ex.: Eles foram a todo o lado: à Europa, à Ásia, até à Austrália!).

Considerando os usos acima descritos, a expressão até ao arrebatamento está correcta, tanto em Portugal como no Brasil, se a palavra até for usada como preposição (ex.: Foi uma festa intensa até ao arrebatamento final). Se, no entanto, a palavra até for usada como advérbio, a expressão até ao arrebatamento está incorrecta, como indica o asterisco (ex.: *Todas as emoções foram banidas, até ao arrebatamento religioso).




Qual a forma correcta: perda de tempo ou perca de tempo?
As formas perda e perca são sinónimas, e encontram-se registadas como tal, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra Editora, 1966) e em dicionários como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002).

No entanto, a forma preferencial é perda, uma vez que a variante perca tem origem mais popular, devendo ser utilizada apenas em contextos mais informais.


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