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albinismo

taturana | n. f.

Pessoa que sofre de albinismo....


albinia | n. f.

O mesmo que albinismo....


albinismo | n. m.

Anomalia orgânica caracterizada por ausência ou grande falta de pigmento na pele, nos olhos, nos pêlos e no cabelo....


aça | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem sofre de albinismo, anomalia orgânica caracterizada por ausência ou grande falta de pigmento na pele, nos olhos, nos pêlos e no cabelo....


saruê | n. m. | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou o que sofre de albinismo, anomalia orgânica caracterizada por ausência ou grande falta de pigmento na pele, nos olhos, nos pêlos e no cabelo....


aço | adj. n. m.

Que ou quem sofre de albinismo, anomalia orgânica caracterizada por ausência ou grande falta de pigmento na pele, nos olhos, nos pêlos e no cabelo....


albino | adj. n. m.

Que ou quem sofre de albinismo, anomalia orgânica caracterizada por ausência ou grande falta de pigmento na pele, nos olhos, nos pêlos e no cabelo....


melado | adj. | n. m. | adj. n. m.

Que sofre de albinismo, anomalia orgânica caracterizada por ausência ou grande falta de pigmento na pele, nos olhos, nos pêlos e no cabelo....


gazo | adj.

Que tem albinismo....



Dúvidas linguísticas


É correto dizer "sói acontece"? Ou seria "sói acontecer"?
O verbo soer, sinónimo de costumar ou ser frequente, é actualmente de uso raro na língua, conjugando-se principalmente nas terceiras pessoas do presente (sói, soem) e do pretérito imperfeito (soía, soíam) do indicativo.

Pesquisas em corpora e em motores de busca revelam uma frequência mais elevada deste verbo nos séculos XV e XVI, nomeadamente em obras de autores como Fernão Lopes, Garcia de Resende, Bernardim Ribeiro, João de Barros ou Luís de Camões, ocorrendo em construções transitivas, sobretudo com orações infinitivas (ex.: que reis e duques soíam temer), e intransitivas (ex.: e ali folgou o rei mais do que soía; que os navios fossem e voltassem como soíam).

Presentemente, o emprego do verbo soer é essencialmente erudito, recaindo maioritariamente em construções com orações infinitivas como complemento directo (ex.: um filme alternativo, como sói dizer-se; a figura do professor, que soía ser uma referência, tem vindo a esbater-se) ou como sujeito (ex.: soía fazer frio no Inverno, mas agora nem as aves migram).




Em português, há algum fenómeno especial com os advérbios em -mente quando vão seguidos numa frase (ou com uma conjunção no meio)? Tanto em espanhol como em catalão há um comportamento curioso, em que algum dos advérbios perde o -mente: Simple y llanamente (em espanhol, se há dois ou mais, só o último fica "completo"); Exclusivament i principal (em catalão, não é obrigatório mas, se acontece, só o último fica sem o -mente). Li que o francês e o italiano mantêm sempre o -mente. E em português?
Na coordenação de advérbios terminados em -mente, é muito usual o apagamento do sufixo -mente no primeiro advérbio (ex.: esta situação é pura e simplesmente absurda; ele é directa e indirectamente responsável por esta situação; alguns professores contribuem discreta, mas poderosamente para a formação da matriz cultural dos alunos), ou em todos menos no último, no caso de coordenações com mais do que dois (ex.: respondera leviana, mal-educada e grosseiramente). Note-se que nos casos de advérbios resultantes de adjectivos graficamente acentuados, a forma com -mente não tem acento gráfico (ex.: ele é fisicamente atraente) mas na coordenação de advérbios o advérbio reduzido retoma a forma acentuada do adjectivo (ex.: o atleta está física e mentalmente confiante).
Este procedimento, apesar de ser muito habitual e recomendado por muitas gramáticas, não é obrigatório e não invalida a coordenação de advérbios sem qualquer elisão dos sufixos (ex.: normalmente, as listas eleitorais são inteiramente ou maioritariamente compostas por cidadãos nacionais).

O fenómeno de apagamento em estruturas de coordenação não é exclusivo da coordenação de advérbios em -mente, mas acontece também em palavras com alguns prefixos ou elementos de composição prefixais (ex.: deixou de pré ou pós-datar os cheques; os alunos farão auto e heteroavaliação), embora com aceitação menos consensual. Sobre este assunto, poderá consultar o artigo "Quando meia palavra basta: Apagamento de palavras fonológicas em estruturas coordenadas", de Marina VIGÁRIO, in Ivo Castro e Inês Duarte (org.) Razões e Emoção. Miscelânea de estudos em homenagem a Maria Helena Mira Mateus. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, pp. 415-435 (versão disponível em http://labfon.letras.ulisboa.pt/SonseMelodias/Vigario2003.pdf).


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