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Suprir

abaixo | adv. | interj.

Em lugar inferior....


Que supre ou serve de suplemento....


suprível | adj. 2 g.

Que se pode suprir....


suso | adv.

Acima ou anteriormente....


supra | adv.

Usa-se para indicar parte de texto anterior ou precedente (ex.: veja texto supra)....


infra | adv.

Usa-se para indicar parte de texto posterior ou mais abaixo (ex.: veja texto infra)....


Relativo à energia eléctrica (ex.: sistema electroenergético, suprimento electroenergético)....


Resposta do pintor Apeles a um sapateiro que, depois de haver criticado, num dos seus quadros, uma sandália, julgou também poder criticar o resto; aplica-se aos que pretendem julgar de coisas para que lhes falta competência....


ut supra | loc.

Fórmula muitas vezes empregada, nomeadamente em actos jurídicos, para remeter aquilo que precede....


vide supra | loc.

Fórmula muitas vezes empregada, nomeadamente em actos jurídicos, para remeter aquilo que precede....


supra- | pref.

Elemento designativo de superioridade, excelência, excesso, acima....


sochantre | n. m.

Eclesiástico que supre no coro o chantre....


sub-reitor | n. m.

Funcionário de categoria imediatamente inferior à de reitor e que supre este....


hipurato | n. m.

Substância que supre a ausência da ureia na urina dos herbívoros....


supra-sumo | n. m.

O ponto ou o grau mais elevado (ex.: o supra-sumo do realismo)....


suprimento | n. m.

Acto ou efeito de suprir, de remediar a falta de....


tenente | n. m.

O que supre o lugar de um chefe e comanda na sua ausência....



Dúvidas linguísticas



Pretendo saber o significado de res extensa e ego cogitans.
Res extensa e ego cogitans (ou res cogitans) são expressões utilizadas pelo filósofo francês Descartes (1596-1650) para designar, respectivamente, a matéria ou o corpo (“coisa extensa”) e o espírito ou a mente (“eu pensante” ou “coisa pensante”).



Escrevo-lhes da Galiza, depois de ter procurado o significado da palavra "galego" no dicionário Priberam. Encontrei uma definição que considero desrespeitosa, e ainda mais na actualidade. Tenham em conta que como cidadãos da Galiza (espanhola ou portuguesa) e utentes da língua comum galego-portuguesa consideramos de muito mau gosto que persistam nos seus dicionários definições de 150 anos atrás que nada têm a ver com que significa ser Galego ou Galega na actualidade.
Agradecia muito que mudassem o conteúdo dessa definição mais ofensivo para os cidadãos galegos.
A função de um dicionário passa por uma descrição dos usos da língua, devendo basear-se essencialmente em factos linguísticos e não estabelecer juízos de valor relativamente a eles, antes apresentá-los o mais objectivamente possível. Em relação às definições da palavra galego, o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa (DPLP) veicula o significado que ela apresenta na língua, mesmo que alguns dos seus significados possam revelar o preconceito ou a discriminação presentes no uso da língua.

As acepções que considera injuriosas têm curso actualmente em Portugal (como se pode verificar através de pesquisa em corpora e em motores de busca na internet), sendo usadas em registos informais e com intenções pejorativas, estando registadas, para além do DPLP, nas principais obras lexicográficas de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências de Lisboa/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002). O DPLP não pode omitir ou branquear determinados significados, independentemente das convicções de cada lexicógrafo ou utilizador do dicionário.

Como acontece com qualquer palavra, o uso destas acepções de galego decorre da selecção feita pelo utilizador da língua, consoante o registo de língua e o conhecimento das situações de comunicação e dos códigos de conduta social. O preconceito não pode ser imputado ao dicionário, que se deve limitar a registar o uso (daí as indicações de registo informal [Infrm.] e depreciativo [Deprec.]). Este não é, na língua portuguesa ou em qualquer outra língua, um caso único, pois as línguas, enquanto sistemas de comunicação, veiculam também os preconceitos da cultura em que se inserem.

Esta reflexão também se aplica a outros exemplos, como o uso dos chamados palavrões, ou tabuísmos, cuja utilização em determinadas situações é considerada altamente reprovável, ou ainda de palavras que têm acepções depreciativas no que se refere a distinções sexuais, religiosas, étnicas, etc.


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