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FACA

cultriforme | adj. 2 g.

Que tem forma de lâmina de faca....


faca | n. f.

Que é pesado ou constrangedor (ex.: ambiente de cortar à faca)....


facalhaz | n. m.

O mesmo que facalhão....


facaneia | n. f.

Cavalgadura de porte regular, mansa e elegante....


facão | n. m.

Grande faca....


peixeira | n. f.

Faca com lâmina larga, usada para cortar peixe....


trinchante | adj. 2 g. | n. m.

Grande faca própria para trinchar....


xerengue | n. m.

Faca velha e inútil....


canindé | n. m.

Tipo de faca comprida e afiada usada no sertão do Ceará....


catana | n. f.

Faca comprida e larga....


cutela | n. f.

Faca grande de cozinha ou açougue....


cutelo | n. m. | n. m. pl.

Faca de tijoleiro....


cultrirrostro | adj. | n. m. pl.

Cujo bico tem a forma de faca....


peixeirada | n. f.

Golpe feito com peixeira, tipo de faca (ex.: morreu com várias peixeiradas no peito)....


sangradeira | n. f.

Faca comprida, usada na matança do porco....



Dúvidas linguísticas



Se seis meses é um semestre, como se designam cinco meses?
Tal como é referido na resposta quinquimestral, o prefixo de origem latina quinqui- (que indica a noção de “cinco”) é bastante produtivo, sendo possível formar a palavra quinquimestre para designar um período de cinco meses. Esta palavra não se encontra registada em nenhum dos dicionários de língua portuguesa por nós consultados, mas a sua formação respeita as regras morfológicas da língua portuguesa.



Gostaria de saber qual a pronúncia correcta de periquito?
Ao contrário da ortografia, que é regulada por textos legais (ver o texto do Acordo Ortográfico), não há critérios rigorosos de correcção linguística no que diz respeito à pronúncia, e, na maioria dos casos em que os falantes têm dúvidas quanto à pronúncia das palavras, não se trata de erros, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto, sociolecto ou mesmo idiolecto do falante. O que acontece é que alguns gramáticos preconizam determinadas indicações ortoépicas e algumas obras lexicográficas contêm indicações de pronúncia ou até transcrições fonéticas; estas indicações podem então funcionar como referência, o que não invalida outras opções que têm de ser aceites, desde que não colidam com as relações entre ortografia e fonética e não constituam entraves à comunicação.

A pronúncia que mais respeita a relação ortografia/fonética será p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal central fechada (denominada muitas vezes “e mudo”), presente, no português europeu, em de, saudade ou seminu. Esta é a opção de transcrição adoptada pelo Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa e do Grande Dicionário Língua Portuguesa da Porto Editora. Há, no entanto, outro fenómeno que condiciona a pronúncia desta palavra, fazendo com que grande parte dos falantes pronuncie p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal anterior fechada, presente em si, minuta ou táxi. Trata-se da assimilação (fenómeno fonético que torna iguais ou semelhantes dois ou mais segmentos fonéticos diferentes) do som [i] de p[i]riquito pelo som [i] de per[i]qu[i]to.

A dissimilação, fenómeno mais frequente em português e inverso da assimilação, é tratada na resposta pronúncia de ridículo, ministro ou vizinho.


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