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Beirava

amnícola | adj. 2 g.

Que se dá à beira de águas correntes....


atrigado | adj.

Que tem cor de trigo....


cachonda | adj. f.

Diz-se da fêmea que anda na época do cio (especialmente falando-se de cadelas)....


engorgido | adj.

Entanguido; encolhido com frio....


ensilvado | adj.

Incomparável; inexcedível....


erreiro | adj.

Diz-se do animal que, emparelhado, só trabalha bem de um lado (direito ou esquerdo)....


enxermada | adj. f.

Diz-se da rês que perdeu o filho e continua a dar leite....


escochado | adj.

Diz-se do grão mal cozido, cuja crosta superior está despegada do miolo....


estamagado | adj.

Agoniado; cansado; fraco, debilitado....


galgueiro | adj.

Que corre em declive (ex.: regato galgueiro)....


gido | adj.

Jeitoso....


geeiro | adj.

Que traz geada ou é prenúncio de geada....


guicho | adj.

Muito vivo, buliçoso (animal ou criança)....


longal | adj. 2 g.

Alongado, comprido....


malesso | adj.

Designativo do touro que tem mau sangue....


izuqueiro | adj.

Designativo do archote que a humidade impede de arder....




Dúvidas linguísticas



Qual destas frases está correcta: «Ele assegurou-me que viria» ou «Ele assegurou-me de que viria»? Li que o verbo "assegurar" é regido pela preposição "de" quando é conjugado pronominalmente; no entanto, só me soa bem dessa forma quando ele é conjugado reflexivamente, como em "Eles asseguraram-se de que não eram seguidos". Afinal, como é que é? Obrigada.
Os dicionários que registam as regências verbais, como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa ou o Dicionário sintáctico de verbos portugueses, estipulam que o verbo assegurar é regido pela preposição de apenas quando usado como pronominal (ex.: quando saiu de casa assegurou-se de que as janelas estavam fechadas). Para além do uso pronominal, o verbo assegurar pode ainda ser transitivo directo ou bitransitivo, isto é, seleccionar complementos não regidos por preposição (ex.: os testes assegurariam que o programa iria funcionar sem problemas; o filho assegurou-lhe que iria estudar muito).

Este uso preposicionado do verbo assegurar na acepção pronominal nem sempre é respeitado, havendo uma tendência generalizada para a omissão da preposição (ex.: quando saiu de casa assegurou-se que as janelas estavam fechadas). O fenómeno de elisão da preposição de como iniciadora de complementos com frases finitas não se cinge ao verbo assegurar, acontecendo também com outros verbos, como por exemplo aperceber (ex.: não se apercebeu [de] que estava a chover antes de sair de casa) ou esquecer (ex.: esquecera-se [de] que havia greve dos transportes públicos).




Em uma determinada frase foi usado: "Em acontecendo que o caso seja revisto..... "
Esta construção da frase acima está correta?
No português contemporâneo, a construção com o gerúndio antecedido da preposição em é possível, apesar de relativamente rara.

Esta construção é enfática, não acrescenta nenhuma informação ao uso do gerúndio simples. É possível encontrá-la com uma função adverbial, geralmente para indicar simultaneidade ou anterioridade imediata (ex.: em chegando o tempo quente, vamos à praia), ou ainda para indicar um valor condicional (ex.: em querendo [= se ele quiser], ele consegue; em sendo necessário [= se for necessário], eu venho cá ajudar).


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