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íris

iridescente | adj. 2 g.

Que reflecte as cores do arco-íris....


aloftalmia | n. f.

Diferença de coloração da íris, nos dois olhos do mesmo indivíduo....


pupila | n. f.

Abertura no centro da íris que, através de contracção ou dilatação, permite controlar a entrada de luz....


aniridia | n. f.

Ausência congénita de íris....


iridectomia | n. f.

Extracção de uma parte da íris....


íris | n. m. 2 núm. | n. f. 2 núm.

Arco-íris....


irite | n. f.

Inflamação da íris....


iriz | n. m.

Doença do cafezeiro....


úvea | n. f.

Camada pigmentar da íris....


iridácea | n. f. | n. f. pl.

Família de plantas cujo tipo é o género íris....


heterocromia | n. f.

Diferença total ou parcial na coloração de partes ou órgãos que geralmente têm a mesma cor (ex.: heterocromia da íris)....


miiocéfalo | n. m.

Espécie de lesão na córnea que forma uma pequena saliência na íris, arredondada e escura, de tamanho semelhante ao da cabeça de uma mosca....


aniria | n. f.

O mesmo que aniridia....


rubeose | n. f.

Vermelhidão anormal da íris que resulta de neovascularização e que está muitas vezes associada à diabetes....


irídio | n. m.

Elemento químico (símbolo: Ir), de número atómico 77, metal friável que se encontra em certos minérios da platina....


sinéquia | n. f.

Aderência da íris à córnea ou ao cristalino....




Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




Podem informar-me se o verbo queixar-se pode ser utilizado sem o pronome reflexivo e em que situação isso ocorre.
O verbo queixar-se é um verbo pronominal; no entanto, o pronome se não é um pronome reflexo, mas o que é designado por “se inerente”. Esta construção é diferente da construção reflexa lavar-se, em que o sujeito é ao mesmo tempo agente e paciente da sua acção (eu lavo-me = eu sou lavado por mim), ou da construção reflexa recíproca beijar-se, em que um sujeito complexo ou colectivo é ao mesmo tempo agente e paciente da mesma acção (o casal beija-se = cada um dos elementos do casal beija e é beijado); em ambas estas construções, o pronome reflexo desempenha uma função de complemento directo. Na construção queixar-se, porém, não há uma acção do sujeito sobre si próprio (eu queixo-me = *eu sou queixado por mim; o asterisco indica agramaticalidade), e o pronome pessoal não tem valor reflexo, nem reflexo recíproco, nem impessoal, nem apassivante, mas parece fazer parte do verbo e das suas propriedades lexicais. No caso de queixar-se, nenhuma das acepções do verbo permite outra forma que não a pronominal (ex.: *ele queixou à irmã; *o doente queixava de dores de cabeça). Há ainda o caso de outros verbos que admitem quer uma construção não pronominal (ex.: esqueci o livro em casa) quer uma construção pronominal com um se inerente (ex.: esqueci-me do livro em casa).

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