PT
BR
Pesquisar
Definições



Monja

A forma Monjapode ser [feminino singular de mongemonge] ou [nome feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
monjamonja
( mon·ja

mon·ja

)


nome feminino

Freira de mosteiro.

vistoMasculino: monge.
etimologiaOrigem etimológica:alteração de monge.
iconMasculino: monge.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:monastério, mosteiro.
mongemonge
( mon·ge

mon·ge

)


nome masculino

1. Religioso de um mosteiro.

2. [Antigo] [Antigo] Religioso que vive em comunidade. = CENOBITA

3. [Informal] [Informal] Pessoa que leva vida austera e muito retirada. = ANACORETA, CENOBITA, EREMITA

4. [Informal] [Informal] Misantropo.

5. [Brasil] [Brasil] [Ornitologia] [Ornitologia] Ave passeriforme (Manacus manacus), de coloração branca, com cauda, cabeça e asas negras. = MONGO, RENDEIRA

vistoFeminino: monja.
etimologiaOrigem etimológica:latim monachus, -i.
iconFeminino: monja.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:monastério, mosteiro.
MonjaMonja

Auxiliares de tradução

Traduzir "Monja" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Qual a forma correcta: frequência do quarto ou frequência no quarto ano?
O substantivo frequência é geralmente seguido da preposição de (ou das suas contracções), como indica o Dicionário de Regimes de Substantivos e Adjectivos (25.ª ed., São Paulo: Globo, 2000), de Francisco Fernandes, e como atestam pesquisas efectuadas em corpora e em motores de busca da Internet.