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Mamada

A forma Mamadapode ser [feminino singular de mamadomamado], [feminino singular particípio passado de mamarmamar] ou [nome feminino].

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mamadamamada
( ma·ma·da

ma·ma·da

)


nome feminino

1. Acto de mamar. = MAMADURA

2. Tempo que dura a amamentação. = MAMADURA

3. [Portugal, Calão] [Portugal, Tabuísmo] Prática sexual que consiste em estimular o pénis com a boca ou com a língua. = FELAÇÃO

4. [Informal, Regionalismo] [Informal, Portugal: Regionalismo] Estado de pessoa embriagada. = BEBEDEIRA, CARRASPANA, RAMADA

etimologiaOrigem etimológica:feminino de mamado.
Confrontar: mamata.
mamarmamar
( ma·mar

ma·mar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e intransitivo

1. Fazer movimentos com os lábios e a língua para fazer entrar um líquido na boca. = CHUPAR, SUGAR

2. Sugar o leite da mama ou do biberão. = CHUCHAR, LACTAR

3. [Figurado] [Figurado] Aprender ou adquirir na infância.


verbo transitivo

4. [Informal] [Informal] Ingerir, geralmente em grandes quantidades e com avidez. = DEVORAR, EMBORCAR

5. [Informal] [Informal] Ficar indevida ou abusivamente com alguma coisa. = CHULAR

6. [Informal] [Informal] Enganar, ludibriar.

7. [Calão] [Tabuísmo] Praticar sexo oral. = CHUPAR

etimologiaOrigem etimológica:latim mammo, -are.
mamadomamado
( ma·ma·do

ma·ma·do

)


adjectivoadjetivo

1. Que se mamou.

2. [Informal] [Informal] Desapontado; desiludido.

3. [Informal] [Informal] Que ingeriu demasiada bebida alcoólica. = BÊBEDO, ÉBRIO, EMBRIAGADOSÓBRIO


nome masculino

4. Mamadura.

etimologiaOrigem etimológica:particípio de mamar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "Mamada" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Ouvi a um treinador de futebol a palavra evoluência referindo-se à evolução da sua equipe. Não creio que exista o vocábulo.
A palavra evoluência não se encontra registada em nenhum dicionário ou vocabulário consultado, nem se encontra em corpora e motores de pesquisa na internet, pelo que será mais aconselhável, de facto, o uso da palavra evolução.

Esta palavra, apesar de não ter curso na língua, parece no entanto ser formada a partir do verbo evoluir com um sufixo (-ência), usado regularmente para formação de substantivos abstractos a partir de verbos, como em antecedência, anuência, dormência, intercorrência, regência ou sobrevivência, por exemplo.