PT
BR
Pesquisar
Definições



Guia

A forma Guiapode ser [segunda pessoa singular do imperativo de guiarguiar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de guiarguiar], [adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros], [nome de dois géneros], [nome feminino] ou [nome masculino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
guiaguia
( gui·a

gui·a

)


nome feminino

1. Acto de guiar, direcção, governo.

2. Roteiro.

3. Documento que acompanha a entrega ou a apresentação de pessoas ou coisas.

4. Tutor (da empa da videira).

5. [Ornitologia] [Ornitologia] Cada uma das penas mais compridas e rígidas das asas das aves. = RÉMIGE, REMÍGIO

6. Cabelos extremos do bigode.

7. Correia para dirigir o cavalo no picadeiro.

8. Cada uma das correias com que o cocheiro maneja o freio dos cavalos de tiro.

9. Cavalo ou parelha que vai à frente de outros.

10. Peça dirigente da haste do êmbolo de uma máquina a vapor.

11. Tábua em que passa a cana do graminho.

12. [Náutica] [Náutica] Cabo para servir de alinhamento.

13. [Náutica] [Náutica] Madeira que, no estaleiro, determina a direcção dos cachorros.

14. Escuteira que segue o guidismo. (Equivalente no português do Brasil: bandeirante.)

15. [Brasil: São Paulo] [Brasil: São Paulo] Elemento, geralmente longo e estreito, de pedra ou cimento, que forma o bordo de um passeio ou calçada, do lado direito da faixa de rodagem. = LANCIL


nome de dois géneros

16. Pessoa que guia.

17. Pessoa tem por profissão guiar outras pessoas ou mostrar locais ou obras.

18. Animal que guia outros.


nome masculino

19. Livro que contém indicações úteis.

20. [Figurado] [Figurado] Coisa, ideia ou pessoa que orienta. = ESTRELA, FANAL, FAROL

21. Publicação que pretende o ensino prático de algo.


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

22. Que dirige ou conduz.


guia espiritual

Confessor.

Pessoa que dá conselhos ou orientações relativos aos assuntos do espírito.

etimologiaOrigem etimológica:derivação regressiva de guiar.
guiarguiar
( gui·ar

gui·ar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Servir de guia a, encaminhar.

2. Dirigir.

3. Conduzir.

4. Aconselhar.


verbo intransitivo

5. Ir.

6. Levar.

7. Ser caminho (para alguma parte).


verbo pronominal

8. Dirigir-se, regular-se.

Auxiliares de tradução

Traduzir "Guia" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Qual a forma correta: "Ela é mais alta do que ele" ou "Ela é mais alta que ele"?
Ambas as frases estão correctas porque tanto a conjunção que quanto a locução conjuncional do que introduzem o segundo termo de uma comparação, conforme pode verificar clicando na hiperligação para o Dicionário Priberam.

Geralmente, do que pode ser substituído por que: este é ainda pior do que o outro = este é ainda pior que o outro, é preferível dizer a verdade do que contar uma mentira = é preferível dizer a verdade que contar uma mentira.

No entanto, quando o segundo termo da comparação inclui um verbo finito, como em o tecido era mais resistente do que parecia, a substituição da locução do que por que não é possível e gera agramaticalidade: *o tecido era mais resistente que parecia.




Pretendo saber como se lê a palavra ridículo. Há quem diga que se lê da forma que se escreve e há quem diga que se lê redículo. Assim como as palavras ministro e vizinho, onde também tenho a mesma dúvida.
A dissimilação, fenómeno fonético que torna diferentes dois ou mais segmentos fonéticos iguais ou semelhantes, é muito frequente em português europeu.

O caso da pronúncia do primeiro i não como o habitual [i] mas como [i] (idêntico à pronúncia de se ou de) na palavra ridículo é apenas um exemplo de dissimilação entre dois sons [i].

O mesmo fenómeno pode acontecer nos casos de civil, esquisito, feminino, Filipe, imbecilidade, medicina, militar, milímetro, ministro, príncipe, sacrifício, santificado, Virgílio, visita, vizinho (o segmento destacado é o que pode sofrer dissimilação), onde se pode verificar que a modificação nunca ocorre na vogal da sílaba tónica ou com acento secundário, mas nas vogais de sílabas átonas que sofrem enfraquecimento.

A este respeito, convém referir que alguns dicionários de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa (Verbo, 2001) ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa (Porto Editora, 2004), apresentam transcrição fonética das palavras. Podemos verificar que nestas obras de referência, a transcrição não é uniforme. No dicionário da Academia das Ciências, estas palavras são transcritas de forma quase sistemática sem dissimilação, mas a palavra príncipe é transcrita como prínc[i]pe. No dicionário da Porto editora, algumas destas palavras são transcritas com e sem dissimilação, por esta ordem, como em feminino, medicina, militar, ministro ou vizinho, mas a palavra esquisito é transcrita com a forma sem dissimilação em primeiro lugar, enquanto as palavras civil, príncipe, sacrifício e visita são transcritas apenas sem dissimilação.

Em conclusão, nestes contextos, é possível encontrar no português europeu as duas pronúncias, com e sem dissimilação, sendo que em alguns casos parece mais rara e noutros não. A pronúncia destas e de outras palavras não obedece a critérios de correcção, pois não se trata de uma pronúncia correcta ou incorrecta, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto ou o sociolecto do falante. Assim, nos exemplos acima apresentados é igualmente correcta a pronúncia dos segmentos assinalados como [i] ou [i].