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Crise

A forma Crisepode ser[nome feminino] ou [nome masculino ou feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
crise1crise1
( cri·se

cri·se

)


nome feminino

1. [Medicina] [Medicina] Mudança súbita ou agravamento que sobrevém no curso de uma doença aguda (ex.: crise cardíaca; crise de epilepsia).

2. Manifestação súbita de um estado emocional (ex.: crise de choro; crise nervosa). = ACESSO, ATAQUE

3. Conjuntura ou momento perigoso, difícil ou decisivo.

4. Falta de alguma coisa considerada importante (ex.: crise de emprego; crise de valores).

5. Embaraço na marcha regular dos negócios.

6. Desacordo ou perturbação que obriga instituição ou organismo a recompor-se ou a demitir-se.

etimologiaOrigem etimológica:latim crisis, -is, do grego krísis, -eós, acto de separar, decisão, julgamento, evento, momento decisivo.
crise2crise2
( cri·se

cri·se

)


nome masculino ou feminino

[Antigo] [Antigo] Tecido muito fino de lã branca.

etimologiaOrigem etimológica:origem obscura.
CriseCrise

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Traduzir "Crise" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Gostaria de saber se a palavra bocado pertence à mesma família de palavras de boca.
O substantivo bocado deriva do substantivo boca pela adjunção do sufixo –ado, pelo que se trata de uma palavra da mesma família.