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táctica

A forma tácticapode ser [feminino singular de tácticotáctico] ou [nome feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
tácticatáticatática
|át| |át| |át|
( tác·ti·ca tá·ti·ca

tá·ti·ca

)


nome feminino

1. [Militar] [Militar] Arte de dispor e de empregar as tropas, no terreno, onde devem combater.

2. [Figurado] [Figurado] Habilidade, jeito para dirigir qualquer situação ou negócio.

etimologiaOrigem etimológica: francês tactique, do grego taktikê, feminino de taktikos, -ê, -ón, próprio para arranjar, para ordenar.
sinonimo ou antonimo Grafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990: tática.
sinonimo ou antonimo Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: táctica.
grafiaGrafia no Brasil:tática.
grafiaGrafia em Portugal:táctica.
tácticotático1tático1
|át| |át| |át|
( tác·ti·co tá·ti·co

tá·ti·co

)


adjectivoadjetivo

1. Relativo à táctica.


nome masculino

2. Indivíduo perito em táctica.

etimologiaOrigem etimológica: francês tactique, do grego taktikos, -ê, -ón, próprio para arranjar, para ordenar.
sinonimo ou antonimo Grafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990: tático.
sinonimo ou antonimo Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: táctico.
grafiaGrafia no Brasil:tático.
grafiaGrafia em Portugal:táctico.
táctico2táctico2
( tác·ti·co

tác·ti·co

)


adjectivoadjetivo

1. Relativo a arranjo, ordem.

2. [Biologia] [Biologia] Relativo a taxia.

etimologiaOrigem etimológica: grego taktikós, -ê, -ón.
tácticatáctica

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Dúvidas linguísticas



Pontapé: esta palavra é composta por justaposição ou por aglutinação?
A palavra pontapé é composta por justaposição.

De facto, é possível identificar neste vocábulo as palavras distintas que lhe deram origem – os substantivos ponta e – sem que nenhuma delas tenha sido afectada na sua integridade fonológica (em alguns casos pode haver uma adequação ortográfica para manter a integridade fonética das palavras simples, como em girassol, composto de gira + s + sol. Se não houvesse essa adequação, a palavra seria escrita com um s intervocálico (girasol) a que corresponderia o som /z/ e as duas palavras simples perderiam a sua integridade fonética e tratar-se-ia de um composto aglutinado). Daí a denominação de composto por justaposição, uma vez que as palavras apenas se encontram colocadas lado a lado, com ou sem hífen (ex.: guarda-chuva, passatempo, pontapé).

O mesmo não se passa com os compostos por aglutinação, como pernalta (de perna + alta), por exemplo, cujos elementos se unem de tal modo que um deles sofre alterações na sua estrutura fonética. No caso, o acento tónico de perna subordina-se ao de alta, com consequências, no português europeu, na qualidade vocálica do e, cuja pronúncia /é/ deixa de ser possível para passar à vogal central fechada (idêntica à pronúncia do e em se). Note-se ainda que as palavras compostas por aglutinação nunca se escrevem com hífen.

Sobre este assunto, poderá ainda consultar o cap. 24 da Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira MATEUS, Ana Maria BRITO, Inês DUARTE, Isabel Hub FARIA et al. (5.ª ed., Editorial Caminho, Lisboa, 2003), especialmente as pp. 979-980.




Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).